Os opostos que não se opõem

Este artigo propõe debater os enunciados da Singularidade tecnológica e os da série Black Mirror, tratando-os como fragmentos de uma mesma narrativa. Embora tragam pontos de vista antagônicos acerca do desenvolvimento técnico, concordam que, em breve, os humanos deverão desaparecer, suprimidos pelo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fabiano Galletti Faleiros
Format: Article
Language:English
Published: CHC - Centro Interunidades de História da Ciência da Universidade de São Paulo 2020-07-01
Series:Khronos
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/khronos/article/view/171670
Description
Summary:Este artigo propõe debater os enunciados da Singularidade tecnológica e os da série Black Mirror, tratando-os como fragmentos de uma mesma narrativa. Embora tragam pontos de vista antagônicos acerca do desenvolvimento técnico, concordam que, em breve, os humanos deverão desaparecer, suprimidos pelo progresso tecnológico. Objetiva-se, com este trabalho, traçar, a partir da obra de Gilbert Simondon, tanto uma crítica aos postulados tecnofílicos da Singularidade, como aos enunciados tecnofóbicos de Black Mirror, mostrando como o medo ou o êxtase em relação à superação do humano dizem mais respeito ao desconhecimento sectário da existência dos objetos técnicos do que, propriamente, ao nosso fim.
ISSN:2447-2158