Summary: | Introduction and Aims: Shorter patient delays are associated with a better prognosis for patients diagnosed with ST-segment elevation myocardial infarction (STEMI). This study aimed to identify predictors of patient delay in the Portuguese population. Methods: Data on 994 patients with suspected STEMI of less than 12 hours’ duration and referred for primary percutaneous coronary intervention (pPCI) and admitted to 18 Portuguese interventional cardiology centers were collected for a one-month period every year from 2011 to 2015. Univariate and multivariate linear regression models were used to identify predictors of patient delay. Results: No significant differences were observed in patient delay over the course of the survey. The multivariate analysis identified five predictors of patient delay: age ≥75 years (exp[beta] 1.28; 95% CI 1.10-1.50; p=0.001), symptom onset between 0:00 and 8:00 a.m. (exp[beta] 1.26; 95% CI 1.10-1.45; p=0.001), and attending a primary care unit before first medical contact (exp[beta] 1.75; 95% CI 1.41-2.16; p<0.001) predicted longer patient delay, while calling the national medical emergency number (112) (exp[beta] 0.84; 95% CI 0.71-1.00; p=0.045) and transport by the emergency medical services to the pPCI facility (exp[beta] 0.71; 95% CI 0.59-0.84; p<0.001) predicted shorter patient delay. Conclusions: We identified five factors predicting patient delay, which will help in planning interventions to reduce patient delays and to improve the outcome of patients with STEMI. Resumo: Objetivos: Atrasos do doente diminutos estão relacionados com melhores prognósticos no enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST(STEMI). Este estudo tem como objetivo identificar os fatores preditivos do atraso do doente na população portuguesa. Métodos e resultados: Foram recolhidos dados de 994 doentes com suspeita de STEMI, com menos de 12 horas de evolução, propostos para intervenção coronária percutânea primária, que tivessem sido admitidos num dos 18 centros portugueses com cardiologia de intervenção. Esses dados foram recolhidos durante um mês por ano, entre 2011 e 2015. Modelos de regressão linear univariável e multivariável foram usados para identificar os fatores preditivos do atraso do doente. Não foram observadas diferenças significativas no atraso do doente ao longo do estudo. Na análise multivariável foram identificados cinco fatores preditivos do atraso do doente: idade ≥75 (Exp(beta) 1,28; CI95% 1,10-1,50; p=0,001); desencadear dos sintomas entre as 0:00 e as 8:00 (Exp(beta) 1,26; CI95% 1,10-1,45; p=0,001); primeiro contacto médico efetuado num centro de saúde (Exp(beta) 1,75; CI95% 1,41-2,16; p<0,001) com atrasos do doente mais longos; chamada telefónica para 112-EMS (Exp(beta) 0,84; CI95% 0,71-1,00; p=0,045) e transporte pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (EMS) para um centro com P-PCI (Exp(beta) 0,71; CI95% 0,59-0,84; p<0,001) com tempos de atrasos devido ao doente mais curtos. Conclusões: Identificámos cinco fatores preditivos do tempo de espera devido ao doente, que irão permitir planear intervenções para reduzir o atraso do doente e melhorar os resultados dos doentes com STEMI. Keywords: Patient delay, Predictive factors, ST-segment elevation myocardial infarction, Stent for life, Palavras-chave: Atraso do doente, Fatores preditivos, Enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST, Stent for life
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