Atualização no tratamento do transtorno bipolar: o impacto da psicoeducação familiar
Resumo: Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos 13 anos acerca do impacto da psicoeducação da família na adesão ao tratamento do paciente com perturbação bipolar. Metodologia: PubMed, Lilacs, Web of Science, Science Direct e Scopus foram pesquisados utilizando os descri...
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental
2018-12-01
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Series: | Revista Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistapsiquiatria.pt/index.php/sppsm/article/view/81 |
Summary: | Resumo: Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos 13 anos acerca do impacto da psicoeducação da família na adesão ao tratamento do paciente com perturbação bipolar.
Metodologia: PubMed, Lilacs, Web of Science, Science Direct e Scopus foram pesquisados utilizando os descritores Family psychoeducation e bipolar disorder.
Resultado: foram encontrados 542 artigos disponíveis, considerando critérios de inclusão e exclusão, como ano de publicação, público-alvo e tipo de intervenção; 29 foram selecionados para o estudo. Outros três artigos indicados por especialista
também foram utilizados. Segundo os estudos, os pacientes com perturbação bipolar devem ser tratados com terapia medicamentosa associada à psicoterapia de apoio. A maioria dos estudos mostrou que o tratamento convencional associado à psicoeducação ocasionou redução das taxas de recaídas e internamentos, sendo que programas de longo prazo
geraram melhores resultados. Na comparação entre psicoterapia de apoio e psicoterapia familiar houve benefício apenas nos pacientes que receberam esta última intervenção.
Conclusão: embora o papel do tratamento farmacológico esteja bem estabelecido para o paciente na literatura, a quase totalidade dos artigos pesquisados afirma que a psicoeducação familiar, se for associada à medicação, pode auxiliar na deteção precoce dos sinais de alerta das crises, reduzir internamentos e possibilitar a diminuição das medicações utilizadas.
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ISSN: | 2184-5522 2184-5417 |