ANTROPOLOGÍA, VISUALIDAD Y REFRACCIÓN: UNA APROXIMACIÓN A LAS REPRESENTACIONES DE GÉNERO EN HOLLYWOOD BAJO EL CÓDIGO HAYS (1940-1968) / ANTHROPOLOGY, VISUALITY AND REFRACTION: AN APPROACH ON GENDER REPRESENTATIONS IN HOLLYWOOD CINEMA BY THE HAYS CODE

• Main Author: Jorge Grau Rebollo
• Format: Article
• Language: English
• Published: Universidade Federal do Rio Grando do Norte, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social 2017-12-01
• Series: Vivência
• Subjects: antropologia visual. cinema. gênero. visual anthropology. cinema. gender.
• Online Access: https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/13363

O Motion Picture Production Code, mais conhecido como “Código Hays”, surgiu nos Estados Unidos nos anos de 1930, prolongando-se até finais da década de 1960. Durante esse período, a produção cinematográfica precisou se adaptar a determinadas noções de moralidade que forçaram os profissionais de Hollywood a buscarem estratégias refrativas para mostrar, por meio de distorção, aquilo que não era possível visualizar de outra maneira. Paralelamente, a fixação de certos modelos de gênero na sociedade americana do período se mostra rastreável através de uma forma específica de narrativa cultural, a ficção cinematográfica, que permite identificar tanto os arquétipos que servem de base ideológica às representações de gênero quanto eventuais espaços de dissensão e contramodelos. Isso tudo transforma o cinema de ficção em uma fonte valiosa para a antropologia audiovisual. ABSTRACT Motion Picture Production Code, better known as the “Hays Code” was enhanced in the 1930s United States and lasted until the end of the 1960s. During those years, film production had to observe certain notions about morality that forced Hollywood professionals to use refractive strategies to show – through distortion – situations that could not be otherwise represented. Also, certain gender models among the American society at that time are nowadays traceable through a specific cultural narrative: film fiction. Fiction allows the researcher to identify basic ideological archetypes for gender representations as well as possible spaces for dissention or counter-models. All together turns fiction films into a highly valuable source for audiovisual anthropology.