A trajetória e a funcionalidade da universidade pública brasileira
http://dx.doi.org/10.5007/1983-4535.2013v6n1p22 Este trabalho propõe uma reflexão sobre o modelo de gestão das universidades federais brasileiras. O objetivo principal é analisar a influência de dois importantes modelos de gestão pública (a burocracia e o gerencialismo) na gestão universitária do P...
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Universidade Federal de Santa Catarina
2013-01-01
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Series: | Revista Gestão Universitária na América Latina |
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doaj-72bd98e26e6d4b7686b740047143d7aa2020-11-24T23:58:41ZspaUniversidade Federal de Santa CatarinaRevista Gestão Universitária na América Latina 1983-45352013-01-0161224110.5007/1983-4535.2013v6n1p2219608A trajetória e a funcionalidade da universidade pública brasileiraJúnia Maria Zandonade Falqueto0Josivania Silva Farias1Mestrado Profissional em Administração -MPA Programa de Pós-Graduação em Administração Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia -FACE Universidade de BrasíliaUniversidade de Brasília (UnB) Departamento de Administraçãohttp://dx.doi.org/10.5007/1983-4535.2013v6n1p22 Este trabalho propõe uma reflexão sobre o modelo de gestão das universidades federais brasileiras. O objetivo principal é analisar a influência de dois importantes modelos de gestão pública (a burocracia e o gerencialismo) na gestão universitária do País. Inicialmente, discute-se a trajetória da universidade na América Latina, enfatizando o histórico brasileiro. Em seguida, analisa-se a influência do modelo burocrático. Por fim, delineia-se a lógica gerencial na gestão da educação superior brasileira, admitindo se tratar de um novo paradigma à gestão universitária. Parte-se de um aparato teórico que subsidia o desenvolvimento da discussão acerca da trajetória e da funcionalidade dessas instituições. Os resultados evidenciaram que as universidades brasileiras são geridas a partir de estruturas burocráticas, ocasionando um cenário de conflitos na tomada de decisão e de pouca eficiência, embora já se verifique, na literatura e também no cotidiano dessas organizações, o discurso gerencialista, que pressupõe o ajuste das universidades à lógica de gestão do setor privado. Não se defende aqui que universidades públicas devam ser desvirtuadas para a lógica privatizadora do bem público e gratuito, tampouco percam sua autonomia. Porém, seria salutar repensar o combate às características prejudiciais à sua gestão: o corporativismo, o excesso de regras e a rigidez.https://periodicos.ufsc.br/index.php/gual/article/view/26179Universidade PúblicaBurocraciaGerencialismo |
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Este trabalho propõe uma reflexão sobre o modelo de gestão das universidades federais brasileiras. O objetivo principal é analisar a influência de dois importantes modelos de gestão pública (a burocracia e o gerencialismo) na gestão universitária do País. Inicialmente, discute-se a trajetória da universidade na América Latina, enfatizando o histórico brasileiro. Em seguida, analisa-se a influência do modelo burocrático. Por fim, delineia-se a lógica gerencial na gestão da educação superior brasileira, admitindo se tratar de um novo paradigma à gestão universitária. Parte-se de um aparato teórico que subsidia o desenvolvimento da discussão acerca da trajetória e da funcionalidade dessas instituições. Os resultados evidenciaram que as universidades brasileiras são geridas a partir de estruturas burocráticas, ocasionando um cenário de conflitos na tomada de decisão e de pouca eficiência, embora já se verifique, na literatura e também no cotidiano dessas organizações, o discurso gerencialista, que pressupõe o ajuste das universidades à lógica de gestão do setor privado. Não se defende aqui que universidades públicas devam ser desvirtuadas para a lógica privatizadora do bem público e gratuito, tampouco percam sua autonomia. Porém, seria salutar repensar o combate às características prejudiciais à sua gestão: o corporativismo, o excesso de regras e a rigidez. |
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