Instituições e conflitos no campo dos museus de Santa Catarina
Neste estudo, analisamos os principais atores sociais que influenciaram a configuração do campo organizacional dos museus de Santa Catarina, entre os anos de 1987 e 2006. Para a análise, adotamos a perspectiva institucional - que nos permitiu observar os distintos graus de estruturação do campo orga...
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Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
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doaj-72d46a31e9ff480b9fc2748b91aee5ab2020-11-24T22:45:30ZengFundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de EmpresasCadernos EBAPE.BR 1679-395163011610.1590/S1679-39512008000300004S1679-39512008000300004Instituições e conflitos no campo dos museus de Santa CatarinaRafael Pereira Oliveira0Rosimeri Carvalho da Silva1Ministério da CulturaUniversidade Federal de Santa CatarinaNeste estudo, analisamos os principais atores sociais que influenciaram a configuração do campo organizacional dos museus de Santa Catarina, entre os anos de 1987 e 2006. Para a análise, adotamos a perspectiva institucional - que nos permitiu observar os distintos graus de estruturação do campo organizacional no período - e acrescentamos um olhar atento tanto às posições ocupadas pelos principais atores que nele operam quanto aos meios que os capacitam para a definição e realização de seus objetivos; ou seja, seus recursos de poder. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, da observação participante e de documentos. Os resultados permitiram destacar, entre todos os atores, as atuações do Estado e do Núcleo de Estudos Museológicos (NEMU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no campo. O Estado apareceu como importante ator por meio de três estruturas de dominação: a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a coalizão de funcionários da sua diretoria de patrimônio e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Durante o período analisado, constatamos um distanciamento do Estado em relação ao campo, num contraponto à presença do NEMU, o qual surgiu como a mais relevante estrutura de dominação do campo, responsável por importantes alterações na sua configuração.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512008000300004&lng=en&tlng=encultural policiesmuseumsinstitutional theorypowerorganizational studies |
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Neste estudo, analisamos os principais atores sociais que influenciaram a configuração do campo organizacional dos museus de Santa Catarina, entre os anos de 1987 e 2006. Para a análise, adotamos a perspectiva institucional - que nos permitiu observar os distintos graus de estruturação do campo organizacional no período - e acrescentamos um olhar atento tanto às posições ocupadas pelos principais atores que nele operam quanto aos meios que os capacitam para a definição e realização de seus objetivos; ou seja, seus recursos de poder. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, da observação participante e de documentos. Os resultados permitiram destacar, entre todos os atores, as atuações do Estado e do Núcleo de Estudos Museológicos (NEMU) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no campo. O Estado apareceu como importante ator por meio de três estruturas de dominação: a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a coalizão de funcionários da sua diretoria de patrimônio e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Durante o período analisado, constatamos um distanciamento do Estado em relação ao campo, num contraponto à presença do NEMU, o qual surgiu como a mais relevante estrutura de dominação do campo, responsável por importantes alterações na sua configuração. |
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