Bioatividade do extrato de Momordica charantia L. sobre Sitophilus zeamais Motschulsky 1885 (Coleoptera: Curculionidae)

Dentre as pragas do milho armazenado, Sitophilus zeamais é considerada a principal e seu controle é realizado frequentemente com produtos químicos, ocasionando intoxicação ao homem, animais e meio ambiente. Atualmente, o uso de plantas com propriedades inseticidas tem sido largamente estudado contra...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Juliana Ferreira da Silva, Bruno Adelino de Melo, Elvira Bezerra Pessoa, Francisco de Assis Cardoso Almeida, Josivanda Palmeira Gomes
Format: Article
Language:English
Published: Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) 2012-10-01
Series:Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável
Online Access:https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1375
Description
Summary:Dentre as pragas do milho armazenado, Sitophilus zeamais é considerada a principal e seu controle é realizado frequentemente com produtos químicos, ocasionando intoxicação ao homem, animais e meio ambiente. Atualmente, o uso de plantas com propriedades inseticidas tem sido largamente estudado contra essa e outras pragas. Diante o exposto, objetivou-se com este trabalho investigar a atividade inseticida do extrato hidroalcóolico de Momordica charantia L. contra S. zeamais. O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes, da Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Paraíba, sob condições não controladas de temperatura, umidade relativa e fotoperíodo. Os insetos foram submetidos diretamente ao extrato de M. charantia nas doses 0,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10,0 mL, por meio de nebulização, utilizando-se para isso a torre de Potter. A avaliação se deu 24 horas após a aplicação do extrato, registrando-se o número de insetos mortos em cada tratamento, transformando em porcentagem (mortalidade). O experimento foi organizado segundo o delineamento inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão a 5% de probabilidade. A mortalidade ainda foi corrigida pelo método de Abbott (1925). O extrato hidroalcóolico de M. charantia mostrou atividade inseticida contra S. zeamais com mortalidades variando de 6,0 a 100,0%.
ISSN:1981-8203