Abordagem cirúrgica posterior e posterolateral para neurinomas cervicais em ampulheta da raiz de C2 Posterior y posterolateral enfoque quirúrgico para los neurinomas de la raíz cervical C2 Posterior and posterior-lateral surgical approach for C2 hourglass-shaped cervical neurinomas

OBJETIVO: os autores relatam a experiência cirúrgica de 11 neurinomas em ampulheta de C2 comparando à via de acesso posterior com a posterolateral. MÉTODOS: onze pacientes com neurinomas em ampulheta de raiz cervical de C2 foram tratados cirurgicamente. A via de acesso utilizada para a remoção dos t...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Asdrubal Falavigna, Orlando Righesso Neto, Alisson Roberto Teles, Leonardo Ruschel, Pedro Guarise da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) 2010-06-01
Series:Coluna/Columna
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-18512010000200012
Description
Summary:OBJETIVO: os autores relatam a experiência cirúrgica de 11 neurinomas em ampulheta de C2 comparando à via de acesso posterior com a posterolateral. MÉTODOS: onze pacientes com neurinomas em ampulheta de raiz cervical de C2 foram tratados cirurgicamente. A via de acesso utilizada para a remoção dos tumores foi a abordagem posterior em sete pacientes, e a posterolateral em quatro pacientes. RESULTADOS: houve predominância do sexo feminino (n=6) e a média de idade foi de 55,9±8,16 anos. O tempo médio de sintoma até o diagnóstico foi de 16,3 meses (±8,02 meses). Houve ressecção completa do tumor em todos os pacientes. O tempo cirúrgico médio na abordagem posterior foi de 180 minutos (±39,15) e de 192 minutos (±22,17) pela via posterolateral (p=0,52). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as abordagens em relação ao sangramento transoperatório (posterior: 70,71±16,93; posterolateral: 65,00±24,15; p=0,64). Ocorreu uma complicação com a via de acesso posterior ligada à presença de uma fístula de líquor, sendo necessária nova intervenção e reconstrução da dura-máter utilizando a fáscia lata. CONCLUSÃO: a retirada completa do tumor em ampulheta da raiz de C2 é possível através das abordagens posterior e posterolateral, entretanto, a abordagem posterior é preferível por ser a via de acesso mais familiar ao cirurgião.<br>OBJETIVO: os autores describen la experiencia quirúrgica de 11 neurinomas en reloj de arena de la raíz de C2 comparando el camino de acceso posterior y el postero-lateral. MÉTODOS: se trataron con cirugía 11 pacientes con neurinoma en reloj de arena de raíz cervical de C2. El camino de acceso utilizado para la retirada de los tumores fue la aproximación posterior en siete pacientes, y la aproximación postero-lateral, en 4. RESULTADOS: hubo predominio del sexo femenino (n=6), siendo la edad promedio de 55,9 ± 8,16 años. El tiempo medio de los síntomas hasta su diagnóstico fue de 16,3 meses (±8,02 meses). Hubo resección completa del tumor en todos los pacientes. El tiempo quirúrgico promedio en el abordaje posterior fue de 180 minutos (± 39.15) y 192 minutos (± 22,17) a través de posterolateral (p = 0,52). No hubo diferencia del volumen de sangrado transoperatorio entre los grupos (posterior: 70,71±16,93; posterolateral: 65,00±24,15; p=0.64). Hubo una complicación por el camino posterior que fue la presencia de fístula licuórica, siendo necesaria reintervención y colocación de fascia lata. CONCLUSIÓN: la eliminación completa del tumor en la raíz de reloj de arena C2 es posible mediante el abordaje posterior y posterolateral, sin embargo, el abordaje posterior se demostró preferible por ser un camino de acceso de mayor familiaridad para el cirujano.<br>OBJECTIVE: in this study, the authors describe the surgical experience of 11 hourglass-shaped neurinomas at the C2 root, comparing the posterior and posterolateral approaches. METHODS: eleven patients with hourglass-shaped neurinoma of the cervical root of C2 were surgically treated. The approach used to remove the tumors was the posterior in seven patients and posterolateral in four patients. RESULTS: females predominated in this sample (n=6) and the mean age was 55.9±8.16 years. The time from onset of the symptoms to diagnosis was 16.3 months (±8,02 months). The mean surgical time was 180 minutes (±39.15) in the posterior approach and 192 minutes (±22.17) in the posterolateral approach (p=0.52). There was no statistically significant difference in the volume of intrasurgical bleeding among the groups (posterior approach: 70.71±16.93; posterolateral approach: 65.00±24.15; p=0.64). The tumor was completely resected in all patients. A complication occurred with the posterior access, which was the presence of a cerebrospinal fluid fistula, and it was necessary to reoperate, being the duramater reconstructed with fascia lata. CONCLUSION: the tumor was completely resected with both surgical approaches, but the posterior approach was preferable because the surgeon is more familiar with it.
ISSN:1808-1851
2177-014X