SUBSIDIOS PARA A CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDANTE DE ENFERMAGEM NAS ESCOLAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
Porque parece ser importante manter atualizadas informações quanto a dados demográficos, origem socio-econômica, vida escolar, situação econômica atual, requisitos para o aproveitamento escolar, aspiração e informação sobre a carreira que caracterizam o estudante de enfermagem, e que no campo prátic...
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Universidade de São Paulo
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doaj-75ebe6ce2a014a2bb73293a64561223b2020-11-25T00:19:01ZengUniversidade de São PauloRevista da Escola de Enfermagem da USP1980-220X9234739210.1590/0080-6234197500900200347S0080-62341975000200347SUBSIDIOS PARA A CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDANTE DE ENFERMAGEM NAS ESCOLAS DO ESTADO DE SÃO PAULODjair Daniel NakamaePorque parece ser importante manter atualizadas informações quanto a dados demográficos, origem socio-econômica, vida escolar, situação econômica atual, requisitos para o aproveitamento escolar, aspiração e informação sobre a carreira que caracterizam o estudante de enfermagem, e que no campo prático podem oferecer elementos para adequar programas e métodos de ensino, fez-se a pesquisa em 1973, com o objetivo de levantar tais informações. Estudo de tipo descritivo, realizou-se o levantamento dos dados, através de aplicação de questionário com 38 itens em 150 alunos de terceira série das seis escolas de enfermagem existentes no Estado de São Paulo. Alguns resultados são destacados a seguir; 48,4% dos ter-ceiranistas são netos de estrangeiros, predominando grandemente os japoneses; há razoável mobilidade de estudantes dentro do Estado e relativamente pequena entre os mesmos; 43,3% dos estudantes trabalhavam antes de ingressar na Faculdade de Enfermagem; alta incidência de normalistas e de indivíduos sem o curso científico; quase a metade prestou exame vestibular para outro curso; 57,9% dos estudantes trabalham atualmente em atividades remuneradas; destes a maioria o faz por necessidade financeira; metade dos alunos cursam escolas pagas, destes a maioria tem despesas com taxas e anuidade superiores a dois mil cruzeiros; 37,2% tem jornada de trabalho diário em torno de 8 ou mais horas; 62,9% estudam menos de dez horas/semana fora do período de aula; 64,7% alegou como motivo principal de sua escolha pelo curso a inclinação pela profissão e predominam os que estão satisfeitos com sua escolha; metade classifica como boas as possibilidades de trabalho existentes; 72% dos estudantes pretendem exercer a profissão em Serviço hospitalar no ano seguinte a formatura. Algumas conclusões sobre as características principais do estudante põem as enfermeiras educadoras diante de um panorama não muito otimista. Por um lado, a metade dos estudantes não teve preparação escolar adequada ao currículo das escolas de enfermagem e, por outro lado, uma mesma proporção trabalha para se manter no curso. O perfil do estudante traçado pela pesquisa, evidencia a emergência de problemas correlacionados, interferindo diretamente em seu rendimento escolar. Procurar resolvê-los dentro do âmbito próprio do ensino de enfermagem, afigura-se como a mais realista nas condições atuais. O caminho parecehttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62341975000200347&lng=en&tlng=en |
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