Avaliação da qualidade de vida e peak flow nasal em pós-operatório de adenotonsilectomia em crianças
Introdução: As afecções adenoamigdalianas podem ser recorrentes e afetar a qualidade de vida dos pacientes, especialmente os pediátricos, pois suas características podem comprometer as atividades escolares e o desenvolvimento. Levam a dificuldades respiratórias como respiração bucal, ronco e apnéia...
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2018-11-01
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doaj-766de8868395428e892db987797fa7642020-11-24T21:54:00ZporPontifícia Universidade Católica de São PauloRevista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba1517-82421984-48402018-11-0120Supl.24480Avaliação da qualidade de vida e peak flow nasal em pós-operatório de adenotonsilectomia em criançasJosé Jarjura Jorge JúniorBarbara SaragiottoJulia Brum de MelloIntrodução: As afecções adenoamigdalianas podem ser recorrentes e afetar a qualidade de vida dos pacientes, especialmente os pediátricos, pois suas características podem comprometer as atividades escolares e o desenvolvimento. Levam a dificuldades respiratórias como respiração bucal, ronco e apnéia do sono, sinusites e otites médias de repetição, sendo estas as principais indicações para realização do tratamento cirúrgico – adenotonsilectomia. Objetivos: Analisar a interferência da adenotonsilectomia na qualidade de vida dos pacientes, utilizando-se um método objetivo e dois métodos subjetivos. Justificativas: Justificar o possível benefício da intervenção cirúrgica para pacientes que apresentam consequências negativas causadas por infecções de repetição. Metodologia: Estudo Prospectivo Longitudinal Coorte. Foram avaliados sujeitos entre 03 e 16 anos submetidos a adenotonsilectomia através do Peak Flow Nasal Inspiratório (PFNI) e dos questionários OSD-6 e CHQ-PF28, aplicados em quatro momentos distintos: pré-operatório, pós-operatório inicial (7 dias), pós-operatório intermediário (30 dias) e pós-operatório tardio (90 dias). Análise dos Dados/Resultados: Obtivemos valores de PFNI pré-operatórios significativamente menores que nos momentos pós-operatórios intermediário e tardio, com nível de significância de 5% (p-valor ≤ 0,05), o que mostra melhora considerável na respiração desses pacientes. No que diz respeito ao OSD-6, o escore total revela valores maiores de pré-operatório em relação ao pós-operatório intermediário e tardio. A análise por domínios também apresenta nível de significância satisfatório no pós-operatório intermediário e tardio para sofrimento físico, problemas na fala, desconforto emocional e limitação de atividade. Em relação a preocupação dos pais com o ronco e distúrbios do sono, a melhora é evidente desde o pós-operatório imediato. Avaliação subjetiva do CHQ-PF28 inclui melhora na perspectiva dos pais em relação à saúde de seus filhos, redução nas limitações de atividade tanto dos pais quanto dos filhos, aumento do bem-estar e da satisfação com a vida. Conclusão: A realização de adenotonsilectomia tem impacto positivo na qualidade de vida de pacientes a ela submetidos.http://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/40103 |
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