LEITURA NA PRISÃO FEMININA: da biblioteca ao questionamento dos gostos

Uma prisão feminina em Portugal foi caso de estudo sobre práticas de leitura nesse quotidiano. Consideram-se teorias sobre a prisão feminina (M.I. Cunha e C.R. Fonseca) e de uma perspetiva feminista e comparativa (M. Bosworth, B.H. Zaitzow & J. Thomas). Para compreender o que, por que e com que...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Paula Sequeiros
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Centro de Recursos Humanos
Series:Caderno CRH
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792016000100165&lng=en&tlng=en
id doaj-76e8047368e6425887be5e7a58b376bb
record_format Article
spelling doaj-76e8047368e6425887be5e7a58b376bb2020-11-24T22:13:28ZengUniversidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Centro de Recursos HumanosCaderno CRH1983-8239297616518010.1590/S0103-49792016000100011S0103-49792016000100165LEITURA NA PRISÃO FEMININA: da biblioteca ao questionamento dos gostosPaula SequeirosUma prisão feminina em Portugal foi caso de estudo sobre práticas de leitura nesse quotidiano. Consideram-se teorias sobre a prisão feminina (M.I. Cunha e C.R. Fonseca) e de uma perspetiva feminista e comparativa (M. Bosworth, B.H. Zaitzow & J. Thomas). Para compreender o que, por que e com que significados as mulheres liam, cruzando dimensões sociais, desenhou-se uma abordagem qualitativa, metodologicamente diversificada (etnografia, entrevistas individuais e grupais com leitoras e com intermediadores), incluindo usos do espaço físico e social e do tempo, relações com familiares, com outras detidas e com pessoal prisional. Analisaram-se títulos favoritos (romances cor-de-rosa, literatura industrial, light ou kitsch), tendo-se em conta gêneros literários para públicos femininos e desconstruindo-se preconceitos de gênero e classe associados à sua crítica. A interpretação foi construída com um quadro teórico diverso (A. Amorós, M. Calinescu, R. Felski, J. Radway e M. Sweeney). A análise de práticas, concetualizações e representações desvelou traços interessantes e eventualmente inesperados sobre os modos de leitura.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792016000100165&lng=en&tlng=enWomen’s prisonReadingLight literatureKitsch literatureChick lit
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Paula Sequeiros
spellingShingle Paula Sequeiros
LEITURA NA PRISÃO FEMININA: da biblioteca ao questionamento dos gostos
Caderno CRH
Women’s prison
Reading
Light literature
Kitsch literature
Chick lit
author_facet Paula Sequeiros
author_sort Paula Sequeiros
title LEITURA NA PRISÃO FEMININA: da biblioteca ao questionamento dos gostos
title_short LEITURA NA PRISÃO FEMININA: da biblioteca ao questionamento dos gostos
title_full LEITURA NA PRISÃO FEMININA: da biblioteca ao questionamento dos gostos
title_fullStr LEITURA NA PRISÃO FEMININA: da biblioteca ao questionamento dos gostos
title_full_unstemmed LEITURA NA PRISÃO FEMININA: da biblioteca ao questionamento dos gostos
title_sort leitura na prisão feminina: da biblioteca ao questionamento dos gostos
publisher Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - Centro de Recursos Humanos
series Caderno CRH
issn 1983-8239
description Uma prisão feminina em Portugal foi caso de estudo sobre práticas de leitura nesse quotidiano. Consideram-se teorias sobre a prisão feminina (M.I. Cunha e C.R. Fonseca) e de uma perspetiva feminista e comparativa (M. Bosworth, B.H. Zaitzow & J. Thomas). Para compreender o que, por que e com que significados as mulheres liam, cruzando dimensões sociais, desenhou-se uma abordagem qualitativa, metodologicamente diversificada (etnografia, entrevistas individuais e grupais com leitoras e com intermediadores), incluindo usos do espaço físico e social e do tempo, relações com familiares, com outras detidas e com pessoal prisional. Analisaram-se títulos favoritos (romances cor-de-rosa, literatura industrial, light ou kitsch), tendo-se em conta gêneros literários para públicos femininos e desconstruindo-se preconceitos de gênero e classe associados à sua crítica. A interpretação foi construída com um quadro teórico diverso (A. Amorós, M. Calinescu, R. Felski, J. Radway e M. Sweeney). A análise de práticas, concetualizações e representações desvelou traços interessantes e eventualmente inesperados sobre os modos de leitura.
topic Women’s prison
Reading
Light literature
Kitsch literature
Chick lit
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792016000100165&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT paulasequeiros leituranaprisaofemininadabibliotecaaoquestionamentodosgostos
_version_ 1725800977506762752