Voicing of the English -s morpheme by Brazilian learners: the influence of phonological rules of the L1 on the L2
Este trabalho busca investigar a aquisição do vozeamento do morfema -s do inglês por falantes de português brasileiro (PB). A regra de assimilação de vozeamento, que se caracteriza pela extensão do traço [voz] de um segmento para outro segmento adjacente, ocorre tanto no PB quanto no inglês, mas de...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2017-08-01
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doaj-77e810dd8cb644e2a8f940a0828d1b6c2021-06-02T03:02:36ZengUniversidade do Estado do Rio de JaneiroMatraga1414-71652446-69052017-08-01244141743710.12957/matraga.2017.2856816962Voicing of the English -s morpheme by Brazilian learners: the influence of phonological rules of the L1 on the L2Carina Silva Fragozo0Universidade de São Paulo (USP)Este trabalho busca investigar a aquisição do vozeamento do morfema -s do inglês por falantes de português brasileiro (PB). A regra de assimilação de vozeamento, que se caracteriza pela extensão do traço [voz] de um segmento para outro segmento adjacente, ocorre tanto no PB quanto no inglês, mas de maneira distinta. Enquanto no PB a assimilação é regressiva, pois é desencadeada pelo vozeamento do contexto seguinte (ex: de[z]de, pa[s]tel), no inglês é progressiva, pois ocorre em decorrência do contexto precedente (ex: dog[z], cat[s]). A pesquisa conta com uma amostra de 30 falantes de inglês como L2 divididos em três níveis de proficiência (básico, intermediário e avançado), além de 7 falantes nativos de inglês (grupo de controle). Os dados foram coletados através de um experimento contendo 60 palavras do inglês com a fricativa /z/ em posição final inseridas em frases, as quais foram lidas pelos sujeitos e verificadas acusticamente. Os resultados mostraram que a aplicação do vozeamento foi favorecida por segmentos vozeados no contexto seguinte, uma evidência de que é o vozeamento do contexto seguinte, e não do precedente, que estaria influenciando a produção de fricativas vozeadas nos contextos em análise. Isso é confirmado se considerarmos que o vozeamento foi aplicado em apenas 1% dos casos de fricativa seguida de consoante desvozeada ou de pausa (12/1121), contextos em que a assimilação regressiva não poderia ocorrer. Os resultados indicaram, portanto, uma transferência da regra da L1 para a L2, pois os sujeitos aplicaram a assimilação regressiva, característica do português, nos três níveis de proficiência. --- DOI: http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2017.28568http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/matraga/article/view/28568Aquisição de L2Regra FonológicaAssimilação de Vozeamento |
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Este trabalho busca investigar a aquisição do vozeamento do morfema -s do inglês por falantes de português brasileiro (PB). A regra de assimilação de vozeamento, que se caracteriza pela extensão do traço [voz] de um segmento para outro segmento adjacente, ocorre tanto no PB quanto no inglês, mas de maneira distinta. Enquanto no PB a assimilação é regressiva, pois é desencadeada pelo vozeamento do contexto seguinte (ex: de[z]de, pa[s]tel), no inglês é progressiva, pois ocorre em decorrência do contexto precedente (ex: dog[z], cat[s]). A pesquisa conta com uma amostra de 30 falantes de inglês como L2 divididos em três níveis de proficiência (básico, intermediário e avançado), além de 7 falantes nativos de inglês (grupo de controle). Os dados foram coletados através de um experimento contendo 60 palavras do inglês com a fricativa /z/ em posição final inseridas em frases, as quais foram lidas pelos sujeitos e verificadas acusticamente. Os resultados mostraram que a aplicação do vozeamento foi favorecida por segmentos vozeados no contexto seguinte, uma evidência de que é o vozeamento do contexto seguinte, e não do precedente, que estaria influenciando a produção de fricativas vozeadas nos contextos em análise. Isso é confirmado se considerarmos que o vozeamento foi aplicado em apenas 1% dos casos de fricativa seguida de consoante desvozeada ou de pausa (12/1121), contextos em que a assimilação regressiva não poderia ocorrer. Os resultados indicaram, portanto, uma transferência da regra da L1 para a L2, pois os sujeitos aplicaram a assimilação regressiva, característica do português, nos três níveis de proficiência.
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DOI: http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2017.28568 |
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