O verde produtivo na AMP no horizonte 2020

Pensar a forma como se estruturará o verde produtivo na Área Metropolitana do Porto, num corte temporal que se fecha no horizonte 2020, implica não só um diagnóstico do que ele é, mas também, e sobretudo, a capacidade de compreender as principais alterações em curso, procurando distinguir as que são...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Hélder Marques
Format: Article
Language:English
Published: CEGOT 2015-06-01
Series:GOT - Revista de Geografia e Ordenamento do Território
Subjects:
Online Access:http://cegot.org/ojs/index.php/GOT/article/view/2015.07.009
id doaj-77e98f527ae24a249e47e9b50e3f96ee
record_format Article
spelling doaj-77e98f527ae24a249e47e9b50e3f96ee2020-11-24T23:34:09ZengCEGOTGOT - Revista de Geografia e Ordenamento do Território2182-12672015-06-01721322910.17127/got/2015.7.009O verde produtivo na AMP no horizonte 2020Hélder Marques0Universidade do Porto, Faculdade de Letras, Departamento de Geografia / CEGOTPensar a forma como se estruturará o verde produtivo na Área Metropolitana do Porto, num corte temporal que se fecha no horizonte 2020, implica não só um diagnóstico do que ele é, mas também, e sobretudo, a capacidade de compreender as principais alterações em curso, procurando distinguir as que são, ou parecem ser, meramente conjunturais, daquelas que, uma vez instaladas, têm capacidade suficiente para serem determinantes no curto e médio prazo. Depois é necessário estabelecer, em conformidade, os principais objetivos a atingir a partir dos desígnios das políticas públicas consensualizadas, ou seja, quais são os valores de largo espectro a atingir, neste caso a sustentabilidade dos sistemas produtivos, a adequação ambiental e paisagística, a que acresce a criação de valor. São também observadas as condicionantes, até porque o complexo agroflorestal é talvez aquele que, no domínio dos sistemas produtivos de criação de valor, está mais condicionado por decisões que são estranhas à nossa soberania, quer se trate da administração central ou local, quanto mais não fosse porque as políticas de incentivos e preços são essencialmente determinadas pela PAC. Passa-se, depois, a uma caracterização de síntese, recorrendo a um conjunto de indicadores, os quais, uma vez agregados em diferentes variáveis, permitem um maior poder heurístico. Fecha-se com um esboço e tipificação do modelo territorial expectável no curto prazo, assim como dos principais sistemas produtivos que lhe estão associados. Nesse sentido, foram definidos quatro macro territórios, a saber: i -Territórios de “interdição”; ii - Territórios de “renaturalização”; iii - Novos territórios de amenidade e dominância do verde produtivo; iv - Territórios de dominância das fileiras produtivas intensivas.http://cegot.org/ojs/index.php/GOT/article/view/2015.07.009Área Metropolitana do Portoespaços verdes produtivostipologia de territórios
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Hélder Marques
spellingShingle Hélder Marques
O verde produtivo na AMP no horizonte 2020
GOT - Revista de Geografia e Ordenamento do Território
Área Metropolitana do Porto
espaços verdes produtivos
tipologia de territórios
author_facet Hélder Marques
author_sort Hélder Marques
title O verde produtivo na AMP no horizonte 2020
title_short O verde produtivo na AMP no horizonte 2020
title_full O verde produtivo na AMP no horizonte 2020
title_fullStr O verde produtivo na AMP no horizonte 2020
title_full_unstemmed O verde produtivo na AMP no horizonte 2020
title_sort o verde produtivo na amp no horizonte 2020
publisher CEGOT
series GOT - Revista de Geografia e Ordenamento do Território
issn 2182-1267
publishDate 2015-06-01
description Pensar a forma como se estruturará o verde produtivo na Área Metropolitana do Porto, num corte temporal que se fecha no horizonte 2020, implica não só um diagnóstico do que ele é, mas também, e sobretudo, a capacidade de compreender as principais alterações em curso, procurando distinguir as que são, ou parecem ser, meramente conjunturais, daquelas que, uma vez instaladas, têm capacidade suficiente para serem determinantes no curto e médio prazo. Depois é necessário estabelecer, em conformidade, os principais objetivos a atingir a partir dos desígnios das políticas públicas consensualizadas, ou seja, quais são os valores de largo espectro a atingir, neste caso a sustentabilidade dos sistemas produtivos, a adequação ambiental e paisagística, a que acresce a criação de valor. São também observadas as condicionantes, até porque o complexo agroflorestal é talvez aquele que, no domínio dos sistemas produtivos de criação de valor, está mais condicionado por decisões que são estranhas à nossa soberania, quer se trate da administração central ou local, quanto mais não fosse porque as políticas de incentivos e preços são essencialmente determinadas pela PAC. Passa-se, depois, a uma caracterização de síntese, recorrendo a um conjunto de indicadores, os quais, uma vez agregados em diferentes variáveis, permitem um maior poder heurístico. Fecha-se com um esboço e tipificação do modelo territorial expectável no curto prazo, assim como dos principais sistemas produtivos que lhe estão associados. Nesse sentido, foram definidos quatro macro territórios, a saber: i -Territórios de “interdição”; ii - Territórios de “renaturalização”; iii - Novos territórios de amenidade e dominância do verde produtivo; iv - Territórios de dominância das fileiras produtivas intensivas.
topic Área Metropolitana do Porto
espaços verdes produtivos
tipologia de territórios
url http://cegot.org/ojs/index.php/GOT/article/view/2015.07.009
work_keys_str_mv AT heldermarques overdeprodutivonaampnohorizonte2020
_version_ 1725529521008934912