Revisitando dois paradigmas na Ciência da Religião

O estudo da religião envolve tipologias para o investigador na compreensão teórica do campo. Propõe-se aqui uma tipologia em termos de paradigmas, o newtoniano e o romântico. Após uma explicação sobre o significado da nomenclatura, colocam-se no início histórico de primeiro paradigma as regras de mé...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Eduardo Rodrigues da Cruz
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 2019-08-01
Series:Horizonte
Subjects:
Online Access:http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/19218
id doaj-78cac826aa8c45f5b8102e652c3d157f
record_format Article
spelling doaj-78cac826aa8c45f5b8102e652c3d157f2021-01-02T16:44:49ZengPontifícia Universidade Católica de Minas GeraisHorizonte2175-58412019-08-0158958910.5752/P.2175-5841.2019v17n53p58919218Revisitando dois paradigmas na Ciência da ReligiãoEduardo Rodrigues da Cruz0Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) - Departamento de Ciência da REligiãoO estudo da religião envolve tipologias para o investigador na compreensão teórica do campo. Propõe-se aqui uma tipologia em termos de paradigmas, o newtoniano e o romântico. Após uma explicação sobre o significado da nomenclatura, colocam-se no início histórico de primeiro paradigma as regras de método do próprio Newton. Desenvolve-se daí uma das noções de razão no iluminismo, que por sua vez permitiu a elaboração do pensamento positivista no sec. XIX. Nomes importantes para a ciência da religião foram citados, como os de Hume, Tylor e Durkheim. A reação romântica que se processa ao longo do sec. XIX também é aqui descrita, e nomes como Schleirmacher, Dilthey, Otto e outros são usados com exemplos. Apesar dos dois paradigmas terem sido mantidos em paralelo ao longo do sec. XX, foi só ao final dele que ocorre uma reação naturalista. Apresenta-se aqui uma coexistência não pacífica entre os dois hoje, e a persistência de ambos em muitos autores, inclusive na linha pós-estruturalista. Conclui-se falando da necessidade de separar o confronto ideológico em torno da fé do pesquisador e a pragmática de pesquisa que ele adota, e apresenta-se a proposta de Jeppe Jensen de níveis de explicação e pluralismo metodológico.http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/19218empirismonewtonromantismonaturalismoexplicação
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Eduardo Rodrigues da Cruz
spellingShingle Eduardo Rodrigues da Cruz
Revisitando dois paradigmas na Ciência da Religião
Horizonte
empirismo
newton
romantismo
naturalismo
explicação
author_facet Eduardo Rodrigues da Cruz
author_sort Eduardo Rodrigues da Cruz
title Revisitando dois paradigmas na Ciência da Religião
title_short Revisitando dois paradigmas na Ciência da Religião
title_full Revisitando dois paradigmas na Ciência da Religião
title_fullStr Revisitando dois paradigmas na Ciência da Religião
title_full_unstemmed Revisitando dois paradigmas na Ciência da Religião
title_sort revisitando dois paradigmas na ciência da religião
publisher Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
series Horizonte
issn 2175-5841
publishDate 2019-08-01
description O estudo da religião envolve tipologias para o investigador na compreensão teórica do campo. Propõe-se aqui uma tipologia em termos de paradigmas, o newtoniano e o romântico. Após uma explicação sobre o significado da nomenclatura, colocam-se no início histórico de primeiro paradigma as regras de método do próprio Newton. Desenvolve-se daí uma das noções de razão no iluminismo, que por sua vez permitiu a elaboração do pensamento positivista no sec. XIX. Nomes importantes para a ciência da religião foram citados, como os de Hume, Tylor e Durkheim. A reação romântica que se processa ao longo do sec. XIX também é aqui descrita, e nomes como Schleirmacher, Dilthey, Otto e outros são usados com exemplos. Apesar dos dois paradigmas terem sido mantidos em paralelo ao longo do sec. XX, foi só ao final dele que ocorre uma reação naturalista. Apresenta-se aqui uma coexistência não pacífica entre os dois hoje, e a persistência de ambos em muitos autores, inclusive na linha pós-estruturalista. Conclui-se falando da necessidade de separar o confronto ideológico em torno da fé do pesquisador e a pragmática de pesquisa que ele adota, e apresenta-se a proposta de Jeppe Jensen de níveis de explicação e pluralismo metodológico.
topic empirismo
newton
romantismo
naturalismo
explicação
url http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/19218
work_keys_str_mv AT eduardorodriguesdacruz revisitandodoisparadigmasnacienciadareligiao
_version_ 1724351387390705664