Eligibility for extended antithrombotic therapy for secondary prevention of acute coronary syndrome

Introduction and Objectives: Recent randomized controlled trials have evaluated the benefit of extended antithrombotic therapy in secondary prevention of acute coronary syndrome (ACS). However, the numerous and strict enrollment criteria may limit the validity and reproducibility of the published re...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Daniel Faria, Miguel Santos, Sérgio Bravo Baptista, João Ferreira, Paulo Leal, Pedro Farto e Abreu, Carlos Morais
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2020-09-01
Series:Revista Portuguesa de Cardiologia (English Edition)
Subjects:
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2174204920303160
Description
Summary:Introduction and Objectives: Recent randomized controlled trials have evaluated the benefit of extended antithrombotic therapy in secondary prevention of acute coronary syndrome (ACS). However, the numerous and strict enrollment criteria may limit the validity and reproducibility of the published results in clinical practice. Our goal was to estimate the eligibility for participation in two randomized clinical trials in a group of patients followed for ACS. Methods: We applied the enrollment criteria of two randomized clinical trials (PEGASUS and COMPASS) to consecutive patients who underwent percutaneous coronary intervention in an ACS registry between January 2016 and June 2017. Results: A total of 780 patients were included in the final analysis. The proportion of patients fulfilling the trial enrollment criteria was 35.9% for PEGASUS and 32.1% for COMPASS. The proportion of patients eligible for both trials was 17.7% and 49.7% of patients were eligible for at least one trial. The need for anticoagulant therapy was the most common reason for exclusion on the PEGASUS criteria (46.2%) and the presence of high bleeding risk was the most common reason for exclusion on the COMPASS criteria (61.5%). Conclusions: Approximately 50% of real-world patients are not eligible for the antithrombotic strategies applied in these trials. Since this non-eligible population is at greater risk of events, further studies are needed to confirm the applicability of these strategies. Resumo: Introdução e objetivos: Foram publicados recentemente os resultados dos ensaios clínicos aleatorizados que avaliaram o benefício da extensão da terapêutica antitrombótica na prevenção secundária da síndrome coronária aguda. Contudo, os variados e restritos critérios de elegibilidade usados poderão limitar a validade e a reprodutibilidade dos resultados publicados na prática clínica. O objetivo deste estudo consiste em estimar a elegibilidade para inclusão nos ensaios clínicos aleatorizados de terapêutica antitrombótica numa coorte de doentes admitidos por síndrome coronária aguda. Métodos: Foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão de dois ensaios clínicos (PEGASUS e COMPASS) a um coorte de doentes consecutivos incluídos num registo de síndromes coronárias agudas e submetidos a intervenção coronária percutânea entre janeiro de 2016 e junho de 2017. Resultados: Foram incluídos 780 doentes para análise final. A proporção de doentes que cumpriram os critérios de elegibilidade foi de 35,9% para o ensaio PEGASUS e 32,1% para o ensaio COMPASS. A proporção de doentes elegíveis para ambos os ensaios clínicos foi de 17,7%; 49,7% dos doentes cumpriram critérios de elegibilidade para pelo menos um ensaio clínico. Os motivos mais frequentes para exclusão dos estudos foram a necessidade de terapêutica anticoagulante (46,2%) no estudo PEGASUS e a presença de elevado risco hemorrágico (61,5%) no estudo COMPASS. Conclusões: Aproximadamente 50% dos doentes do «mundo real» não são elegíveis para as estratégias antitrombóticas estudadas nestes ensaios. Sendo a população não elegível a que apresenta maior risco de eventos, é necessária maior evidência para confirmar a aplicabilidade das estratégicas estudas.
ISSN:2174-2049