Mortalidade por AIDS no Estado do Rio de Janeiro - 1991 a 1995
O estudo objetivou conhecer o perfil dos óbitos por AIDS segundo variáveis sócio-econômicas e geográficas e avaliar o impacto da mortalidade por essa causa no Estado do Rio de Janeiro. A análise considerou todas as declarações de óbito de residentes no Estado, ocorridas no período de 1991 a 1995, da...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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doaj-7a1736263888424494488ce9002114252020-11-24T22:59:14ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública1678-4464174957968S0102-311X2001000400030Mortalidade por AIDS no Estado do Rio de Janeiro - 1991 a 1995Katia Regina Valente de Lemos0Joaquim Gonçalves Valente1Secretaria de Estado de Saúde do Estado do Rio de JaneiroUniversidade do Estado do Rio de JaneiroO estudo objetivou conhecer o perfil dos óbitos por AIDS segundo variáveis sócio-econômicas e geográficas e avaliar o impacto da mortalidade por essa causa no Estado do Rio de Janeiro. A análise considerou todas as declarações de óbito de residentes no Estado, ocorridas no período de 1991 a 1995, das quais 10.024 tiveram como causa básica a AIDS. Verificou-se que no grupo entre 20 e 49 anos, a proporção de indivíduos com nível universitário (14%) e de solteiros (75%) entre os óbitos por AIDS foi maior que a observada entre os óbitos pelas demais causas, respectivamente 5,4% e 56,3%. No total da população a taxa de mortalidade por AIDS cresceu de 1991 para 1995, passando nos homens de 20,6/100.000 para 30,2/100.000 e nas mulheres de 3,7/100.000 para 7,9/100.000. No ano de 1995 e na população de 20 a 49 anos, considerando-se os 17 grupos de causas da CID-9, a AIDS constituiu-se na terceira causa de morte entre os homens e na quinta causa entre as mulheres. A proporção de Anos Potenciais de Vida Perdidos até 65 anos em função da AIDS cresceu de 1991 para 1995, passando nos homens de 3,4% para 4,7% e, nas mulheres, de 1,4% para 2,9%. Observou-se o aumento do número de municípios com óbitos por AIDS.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000400030&lng=en&tlng=enSíndrome de Imunodeficiência AdquiridaMortalidadeAtestado de Óbito |
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O estudo objetivou conhecer o perfil dos óbitos por AIDS segundo variáveis sócio-econômicas e geográficas e avaliar o impacto da mortalidade por essa causa no Estado do Rio de Janeiro. A análise considerou todas as declarações de óbito de residentes no Estado, ocorridas no período de 1991 a 1995, das quais 10.024 tiveram como causa básica a AIDS. Verificou-se que no grupo entre 20 e 49 anos, a proporção de indivíduos com nível universitário (14%) e de solteiros (75%) entre os óbitos por AIDS foi maior que a observada entre os óbitos pelas demais causas, respectivamente 5,4% e 56,3%. No total da população a taxa de mortalidade por AIDS cresceu de 1991 para 1995, passando nos homens de 20,6/100.000 para 30,2/100.000 e nas mulheres de 3,7/100.000 para 7,9/100.000. No ano de 1995 e na população de 20 a 49 anos, considerando-se os 17 grupos de causas da CID-9, a AIDS constituiu-se na terceira causa de morte entre os homens e na quinta causa entre as mulheres. A proporção de Anos Potenciais de Vida Perdidos até 65 anos em função da AIDS cresceu de 1991 para 1995, passando nos homens de 3,4% para 4,7% e, nas mulheres, de 1,4% para 2,9%. Observou-se o aumento do número de municípios com óbitos por AIDS. |
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