Summary: | Desde o seu lançamento às águas do Rio São Francisco na década de 1920, o vapor “Benjamim Guimarães” tem prestado importantes serviços aos povos da ribeira. Até os anos 1960, pertenceu à frota de empresas de navegação que contribuíram para a dinâmica do sistema econômico regional. A partir de então, passou a fazer viagens turísticas. Desde 1985, por sua importância histórica, integra a lista de bens tombados como patrimônio do Estado de Minas Gerais. É nosso propósito demonstrar como o “Benjamim” participa do “mercado de bens inalienáveis” conforme proposição teórica do antropólogo José Reginaldo Gonçalves (2007) sem perdemos de vista o “estatuto polifônico e hermenêutico” (LIMA FILHO, 2012) que o caracteriza.
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