Construções pronominais: comparação entre a escrita de alunos bolivianos e a de alunos brasileiros

Este artigo aproveita os resultados de estudos comparados entre o espanhol e o português brasileiro realizados a partir de diversos referenciais teóricos que têm em comum focalizarem o funcionamento dessas línguas. Apresentamos um estudo comparativo de produções textuais escritas por alunos bolivia...

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Bibliographic Details
Main Author: Renie Robim
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de São Paulo 2020-06-01
Series:Caracol
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/161783
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spelling doaj-7bd6fe9b554b43ebb70dfa551a529c9f2020-11-25T03:18:21ZspaUniversidade de São PauloCaracol2178-17022317-96512020-06-011910.11606/issn.2317-9651.v0i19p602-635Construções pronominais: comparação entre a escrita de alunos bolivianos e a de alunos brasileirosRenie Robim0Instituto Federal do Rio Grande do Sul Este artigo aproveita os resultados de estudos comparados entre o espanhol e o português brasileiro realizados a partir de diversos referenciais teóricos que têm em comum focalizarem o funcionamento dessas línguas. Apresentamos um estudo comparativo de produções textuais escritas por alunos bolivianos ou descendentes de primeira geração e por alunos brasileiros. Trabalhamos com uma amostra que contou com a participação de 100 informantes que produziram 200 textos. Todos os alunos eram estudantes da rede pública municipal de São Paulo e estão matriculados no ensino fundamental II ou médio. A pergunta da pesquisa buscou responder à seguinte indagação: em torno de quais construções que se encontram em variação no português brasileiro podemos localizar tendências que diferenciem, na escrita, os estudantes bolivianos ou filhos de bolivianos dos estudantes brasileiros que não têm contato com o espanhol no seu entorno familiar? Nas análises que realizamos aparecem como produtivas as construções pronominais em que o clítico não é objeto direto e nem indireto. Dentro dessas construções, duas modalidades apresentaram disparidades entre os dois grupos: (i) a diferença quantitativa na aparição do clítico “se”; e (ii) a diferença de frequência nas ocorrências para 2 verbos em seus usos pronominais: “perder-se” e “sentir-se”.   http://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/161783Bolíviaimigraçãoconstruções pronominaisEstudos comparados entre Espanhol e Português Brasileiro
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