SEXUALIDADE E ENVELHECIMENTO: AVALIAÇÃO DO PERFIL SEXUAL DE IDOSOS NÃO INSTITUCIONALIZADOS

A sexualidade corresponde a uma função vital humana, na qual intervém múltiplos fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais transmitidos de geração em geração. A prática sexual não se extingue com o envelhecimento, desmistificando a ideia de que o idoso é um ser assexuado. Objetivou-se, po...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ludmila Barbosa Oliveira, Rodrigo Vergetti Baía, Anna Raquel Temoteo Delgado, Kay Francis Leal Vieira, Adriana Lira Rufino de Lucena
Format: Article
Language:English
Published: Faculdades Nova Esperança 2015-12-01
Series:Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança
Subjects:
Online Access:https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/485
Description
Summary:A sexualidade corresponde a uma função vital humana, na qual intervém múltiplos fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais transmitidos de geração em geração. A prática sexual não se extingue com o envelhecimento, desmistificando a ideia de que o idoso é um ser assexuado. Objetivou-se, portanto, analisar o perfil sexual de um grupo de idosos não institucionalizados, bem como analisar os fatores que interferem na atividade sexual. Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvido com idosos participantes do Projeto de Extensão “Envelhecimento Saudável: integração ensino comunidade na promoção à saúde e prevenção de doenças na população idosa” das Faculdades de Enfermagem e Medicina Nova Esperança. A amostra foi composta por 67 idosos que responderam a um questionário. Os resultados revelaram que a maioria dos participantes (73,1%) eram sexualmente inativos, os quais, em sua maioria, relataram não sentir mais interesse por relações sexuais, mesmo reconhecendo a importância do sexo no envelhecimento. Quanto aos idosos ativos, a maioria (27,7%) realizam a prática quatro vezes por mês, sentiam-se satisfeitos após o ato (97,4%), tinham privacidade em suas casas (88,9%) e perceberam, com o passar dos anos, a presença tanto de alterações fisiológicas (72,2%) quanto relacionadas ao desejo (77,8%). Embora a amostra não represente um quantitativo estatístico suficiente para o município, podese inferir que é possível a manutenção da vida sexual na velhice, ressaltando-se que se trata de um desejo individual de cada um, mas que, se desejado, pode proporcionar uma melhora na qualidade de vida e bem estar a essa população.
ISSN:1679-1983
2317-7160