Tudo é número no pitagorismo antigo?
A questão “tudo é numéro?”, título não por acaso do célebre artigo de 1989 de Zhmud, na Phronesis, apresenta um desafio ao testemunho aristotélico, extremamente importante, segundo o qual a teoria de que “tudo é número” seria a definição fundamental da filosofia pitagórica. Um desafio como este está...
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Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
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doaj-7dd478247e8f430b99013bcb35b7fa102020-11-24T23:16:16ZengSociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)Classica, Revista Brasileira de Estudos Clássicos0103-43162176-64362013-12-01262112810.14195/2176-6436_26-2_1222Tudo é número no pitagorismo antigo?Gabriele CornelliA questão “tudo é numéro?”, título não por acaso do célebre artigo de 1989 de Zhmud, na Phronesis, apresenta um desafio ao testemunho aristotélico, extremamente importante, segundo o qual a teoria de que “tudo é número” seria a definição fundamental da filosofia pitagórica. Um desafio como este está longe de ser algo fácil, especialmente quando se considera que as histórias tanto da filosofia como da matemática antigas não pareceram ter muitas dúvidas de que esta definição seja correta. Este ensaio deseja submeter a afirmação de Aritóteles de que os pitagóricos acreditavam que tudo era número a uma revisão crítica. Nossa análise revelará, para além de simples variações semânticas, uma contradição teorética fundamental, que o próprio Aristóteles parece incapaz de resolver.https://revista.classica.org.br/classica/article/view/257 |
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A questão “tudo é numéro?”, título não por acaso do célebre artigo de 1989 de Zhmud, na Phronesis, apresenta um desafio ao testemunho aristotélico, extremamente importante, segundo o qual a teoria de que “tudo é número” seria a definição fundamental da filosofia pitagórica. Um desafio como este está longe de ser algo fácil, especialmente quando se considera que as histórias tanto da filosofia como da matemática antigas não pareceram ter muitas dúvidas de que esta definição seja correta. Este ensaio deseja submeter a afirmação de Aritóteles de que os pitagóricos acreditavam que tudo era número a uma revisão crítica. Nossa análise revelará, para além de simples variações semânticas, uma contradição teorética fundamental, que o próprio Aristóteles parece incapaz de resolver. |
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