Boticas e o “Vinho dos Mortos”: reforçar a identidade cultural do território na experiência de enoturismo

Propósito justificado do tema: O território de Boticas (Norte Portugal), embora de baixa densidade populacional é visto como um espaço de valorização do património cultural, ao integrar de forma harmoniosa o seu ecossistema de enoturismo através de várias dinâmicas potenciadoras dos recursos endógen...

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Bibliographic Details
Main Author: Josefina Olívia Salvado
Format: Article
Language:English
Published: Associação Nacional de Pós-Graduação em Turismo 2017-04-01
Series:Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo
Subjects:
Online Access:https://www.rbtur.org.br/rbtur/article/view/1304
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spelling doaj-7e4db95cfe4b41e8ba732abe285cef522020-11-25T03:26:30ZengAssociação Nacional de Pós-Graduação em TurismoRevista Brasileira de Pesquisa em Turismo1982-61252017-04-0111210.7784/rbtur.v11i2.1304Boticas e o “Vinho dos Mortos”: reforçar a identidade cultural do território na experiência de enoturismoJosefina Olívia Salvado0GOVCOPP - Unidade de investigação da Universidade de AveiroPropósito justificado do tema: O território de Boticas (Norte Portugal), embora de baixa densidade populacional é visto como um espaço de valorização do património cultural, ao integrar de forma harmoniosa o seu ecossistema de enoturismo através de várias dinâmicas potenciadoras dos recursos endógenos, resultando num reforço da identidade e singularidade culturais. Objetivo: O objectivo deste trabalho é mostrar o “vinho dos mortos” como uma tradição vitivinícola peculiar e um símbolo da astúcia e sobrevivência do povo de Boticas, tendo surgido no período da 2ª Invasão Francesa (1808). O seu nome resultou do facto do vinho ter sido enterrado no chão das adegas, no saibro, debaixo das pipas e dos lagares para salvaguardar o património do saque dos soldados franceses. Design/Metodologia e abordagem: No estudo foram utilizadas duas metodologias qualitativas: MatrizPCI (Matriz Património Cultural Imaterial) para inventariação dos recursos endógenos, seguindo as orientações da UNESCO quanto à “Salvaguarda de Património Cultural” e o modelo dos 6 A’s de Buhalis para o reconhecimento dos atributos do destino turístico e sustentar a propostas de criação de valor na experiência de Enoturismo. Resultados: Os resultados mostram Boticas como um espaço geográfico multifuncional onde as suas características/atributos endógenos asseguram um posicionamento privilegiado e competitivo no quadro do turismo de vinho. Originalidade do documento: Este trabalho é original quanto ao tema e enquadramento.  https://www.rbtur.org.br/rbtur/article/view/1304Enoturismo. Ecossistema. Património cultural. Vinho dos Mortos. Boticas.
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