A evolução da teoria ondulatória da luz e os livros didáticos
O tratamento habitualmente dado em livros-texto de física à evolução da teoria ondulatória da luz, a partir do modelo de Christiaan Huygens, pode ser considerado uma reconstrução a posteriori (whiggismo), que impõe uma interpretação atual a conceitos enunciados no Século XVII. A leitura do texto ori...
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Sociedade Brasileira de Física
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doaj-7f6f950ed3454061ad8243db039455482020-11-25T03:29:36ZporSociedade Brasileira de FísicaRevista Brasileira de Ensino de Física1806-11171806-912629114915910.1590/S1806-11172007000100021S1806-11172007000100021A evolução da teoria ondulatória da luz e os livros didáticosFabio W.O. da Silva0Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas GeraisO tratamento habitualmente dado em livros-texto de física à evolução da teoria ondulatória da luz, a partir do modelo de Christiaan Huygens, pode ser considerado uma reconstrução a posteriori (whiggismo), que impõe uma interpretação atual a conceitos enunciados no Século XVII. A leitura do texto original de Huygens, todavia, revela diferenças profundas com as concepções mais recentes da luz e uma afinidade maior com a mecânica do que com a óptica moderna ou o eletromagnetismo. Essa análise sugere a necessidade da utilização de fontes primárias no ensino de ciências, não se restringindo aos livros-texto que, muitas vezes, contêm uma leitura histórica cristalizada.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172007000100021&lng=en&tlng=enwave theoryopticswhiggismhuygens |
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O tratamento habitualmente dado em livros-texto de física à evolução da teoria ondulatória da luz, a partir do modelo de Christiaan Huygens, pode ser considerado uma reconstrução a posteriori (whiggismo), que impõe uma interpretação atual a conceitos enunciados no Século XVII. A leitura do texto original de Huygens, todavia, revela diferenças profundas com as concepções mais recentes da luz e uma afinidade maior com a mecânica do que com a óptica moderna ou o eletromagnetismo. Essa análise sugere a necessidade da utilização de fontes primárias no ensino de ciências, não se restringindo aos livros-texto que, muitas vezes, contêm uma leitura histórica cristalizada. |
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