Summary: | Neste artigo pretendemos trabalhar uma parte dos resultados alcançados no âmbito do projeto geral “Mediações culturais e formação” (PIBIC/CNPq/2011-2012). Por meio do cotejamento dos conceitos de semiformação e formação cultural cunhados por Theodor W. Adorno (2010) analisamos o potencial da mediação cultural através da formação familiar. Para tanto, tomamos como exemplo de campo a relação estabelecida entre mamãe e filho na narrativa presente no livro O gato e o escuro, do moçambicano Mia Couto (2001), em tensão com os pressupostos formativos (ADORNO, 2010). A pergunta norteadora reside em pensar as possibilidades que o “sujeito” Pintalgato elaborou para empreender ações autônomas mediante a tutela de outrem. As nossas considerações finais indicam que a autonomia, também, pode ser potencializada na medida em que o sujeito é motivado pelo o medo e pela fantasia (imaginação).
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