Summary: | A guerra foi apresentada como um território tipicamente masculino no mundo antigo, inclusive na designação das divindades que representavam e comandavam esse espaço, como Aries dos gregos, o deus Marte dos romanos e Javé dos hebreus. Mas a Mesopotâmia contradiz essa tradição ao ter uma divindade feminina como deusa da guerra, capaz de lutar a frente dos exércitos, de defender o rei e seus domínios e até mesmo de se deleitar com o campo de batalha, fazendo dele seu parque de diversões. O presente texto discute as representações de Inanna como deusa e patrona da guerra, atividade predominantemente masculina na Antiga Mesopotâmia e suas configurações simbólicas no imaginário religioso mesopotâmico.
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