Quando o deus da guerra era uma mulher: Inanna/Ishtar a deusa guerreira da Antiga Mesopotâmia
A guerra foi apresentada como um território tipicamente masculino no mundo antigo, inclusive na designação das divindades que representavam e comandavam esse espaço, como Aries dos gregos, o deus Marte dos romanos e Javé dos hebreus. Mas a Mesopotâmia contradiz essa tradição ao ter uma divindade fem...
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Universidade Estadual de Maringá
2017-05-01
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doaj-84386bdaa22446ffb5e2ee3b29dad7312020-11-24T23:22:40ZporUniversidade Estadual de MaringáRevista Espaço Acadêmico1519-61862017-05-011719210911815767Quando o deus da guerra era uma mulher: Inanna/Ishtar a deusa guerreira da Antiga MesopotâmiaSimone Aparecida Dupla0UEPGA guerra foi apresentada como um território tipicamente masculino no mundo antigo, inclusive na designação das divindades que representavam e comandavam esse espaço, como Aries dos gregos, o deus Marte dos romanos e Javé dos hebreus. Mas a Mesopotâmia contradiz essa tradição ao ter uma divindade feminina como deusa da guerra, capaz de lutar a frente dos exércitos, de defender o rei e seus domínios e até mesmo de se deleitar com o campo de batalha, fazendo dele seu parque de diversões. O presente texto discute as representações de Inanna como deusa e patrona da guerra, atividade predominantemente masculina na Antiga Mesopotâmia e suas configurações simbólicas no imaginário religioso mesopotâmico.http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/33106guerraMesopotâmiaInanna. |
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A guerra foi apresentada como um território tipicamente masculino no mundo antigo, inclusive na designação das divindades que representavam e comandavam esse espaço, como Aries dos gregos, o deus Marte dos romanos e Javé dos hebreus. Mas a Mesopotâmia contradiz essa tradição ao ter uma divindade feminina como deusa da guerra, capaz de lutar a frente dos exércitos, de defender o rei e seus domínios e até mesmo de se deleitar com o campo de batalha, fazendo dele seu parque de diversões. O presente texto discute as representações de Inanna como deusa e patrona da guerra, atividade predominantemente masculina na Antiga Mesopotâmia e suas configurações simbólicas no imaginário religioso mesopotâmico. |
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