NGAL urinária em pacientes sem e com lesão renal aguda em unidade de terapia intensiva
Objetivo: Avaliar a eficácia diagnóstica e prognóstica da lipocalina associada à gelatinase neutrofílica urinária em pacientes de unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo do tipo coorte, prospectivo, longit...
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Associação de Medicina Intensiva Brasileira
2014-12-01
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doaj-855537f705e44bbb846e2b14cf9610aa2020-11-24T23:22:21ZengAssociação de Medicina Intensiva BrasileiraRevista Brasileira de Terapia Intensiva 1982-43352014-12-0126434735410.5935/0103-507X.20140053S0103-507X2014000400347NGAL urinária em pacientes sem e com lesão renal aguda em unidade de terapia intensivaMirian WatanabeGabriela Fulan e SilvaCassiane Dezoti da FonsecaMaria de Fatima Fernandes VattimoObjetivo: Avaliar a eficácia diagnóstica e prognóstica da lipocalina associada à gelatinase neutrofílica urinária em pacientes de unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo do tipo coorte, prospectivo, longitudinal desenvolvido em uma unidade de terapia intensiva clínica especializada em cardiologia. Os pacientes foram estratificados segundo os grupos sem e com lesão renal aguda, acompanhados a partir das primeiras 24 horas de internação até a alta hospitalar ou óbito. A creatinina sérica, o fluxo urinário e a lipocalina associada à gelatinase neutrofílica urinária foram coletadas em dois períodos: 24 horas e 48 horas de admissão. Resultados: Foram avaliados 83 pacientes clínicos da unidade de terapia intensiva, com predomínio do gênero masculino (57,8%). Os pacientes foram agrupados em sem lesão renal aguda (N=18), com lesão renal aguda (N=28) ou com lesão renal aguda grave (N=37). Entre os pacientes com lesão renal aguda e lesão renal aguda grave, foram prevalentes os portadores de doenças crônicas, em uso de ventilação mecânica e em terapia de substituição renal, além daqueles com maiores taxas de permanência na unidade de terapia intensiva e hospitalar, e maior mortalidade. O grupo com lesão renal aguda não apresentou alteração significativa da creatinina sérica nas primeiras 24 horas na unidade de terapia intensiva, apesar dos níveis elevados de lipocalina associada à gelatinase neutrofilica urinária demonstrados nos grupos com lesão renal aguda e lesão renal aguda grave (p<0,001). Níveis elevados de lipocalina associada à gelatinase neutrofílica urinária na amostra foram associados ao óbito. Conclusão: A elevação nos níveis de lipocalina associada à gelatinase neutrofílica urinária antecede as variações da creatinina sérica em pacientes com lesão renal aguda e pode ser associada ao óbito.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2014000400347&lng=en&tlng=enLesão renal agudaLipocalinasCreatininaUnidades de terapia intensivaAcute kidney injuryLipocalinsCreatinineIntensive care units |
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Objetivo: Avaliar a eficácia diagnóstica e prognóstica da lipocalina associada à gelatinase neutrofílica urinária em pacientes de unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo do tipo coorte, prospectivo, longitudinal desenvolvido em uma unidade de terapia intensiva clínica especializada em cardiologia. Os pacientes foram estratificados segundo os grupos sem e com lesão renal aguda, acompanhados a partir das primeiras 24 horas de internação até a alta hospitalar ou óbito. A creatinina sérica, o fluxo urinário e a lipocalina associada à gelatinase neutrofílica urinária foram coletadas em dois períodos: 24 horas e 48 horas de admissão. Resultados: Foram avaliados 83 pacientes clínicos da unidade de terapia intensiva, com predomínio do gênero masculino (57,8%). Os pacientes foram agrupados em sem lesão renal aguda (N=18), com lesão renal aguda (N=28) ou com lesão renal aguda grave (N=37). Entre os pacientes com lesão renal aguda e lesão renal aguda grave, foram prevalentes os portadores de doenças crônicas, em uso de ventilação mecânica e em terapia de substituição renal, além daqueles com maiores taxas de permanência na unidade de terapia intensiva e hospitalar, e maior mortalidade. O grupo com lesão renal aguda não apresentou alteração significativa da creatinina sérica nas primeiras 24 horas na unidade de terapia intensiva, apesar dos níveis elevados de lipocalina associada à gelatinase neutrofilica urinária demonstrados nos grupos com lesão renal aguda e lesão renal aguda grave (p<0,001). Níveis elevados de lipocalina associada à gelatinase neutrofílica urinária na amostra foram associados ao óbito. Conclusão: A elevação nos níveis de lipocalina associada à gelatinase neutrofílica urinária antecede as variações da creatinina sérica em pacientes com lesão renal aguda e pode ser associada ao óbito. |
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