INFESTAÇÃO MACIÇA POR <i>Ascaris lumbricoides</i>: RELATO DE CASO

A ascaridíase é endêmica em países em desenvolvimento e está relacionada a baixas condições socioeconômicas. É a helmintíase mais prevalente, principalmente nos pacientes pediátricos, sendo assintomática na maioria dos casos. Na infestação maciça, pode evoluir com complicações tais como obstrução in...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Gustavo Barbosa Fernandes de Souza, Talita Nicácia Teles Martins, Thiago Afonso Carvalho Celestino Teixeira, Thiago Leal Lima
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Amapá 2014-12-01
Series:Biota Amazônia
Online Access:https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/1201
Description
Summary:A ascaridíase é endêmica em países em desenvolvimento e está relacionada a baixas condições socioeconômicas. É a helmintíase mais prevalente, principalmente nos pacientes pediátricos, sendo assintomática na maioria dos casos. Na infestação maciça, pode evoluir com complicações tais como obstrução intestinal e invasão das vias biliares. Radiografia abdominal e ultrassonografia são os principais exames médicos diagnósticos. Inicialmente o tratamento é conservador, no entanto pode se tornar cirúrgico. O objetivo desse trabalho é analisar a apresentação clínica, o diagnóstico e o tratamento de infestação maciça por Ascaris lumbricoides através do relato de um caso de ascaridíase maciça em criança de Macapá – AP, que evoluiu com suboclusão intestinal e invasão da vesícula e das vias biliares. Os dados foram coletados do prontuário médico e foi feita revisão da literatura nos principais acervos médicos digitais no período de 2000 a 2014. Uma vez conhecendo suas formas de apresentação e complicações, os médicos estarão aptos a manejá-la apropriadamente, contribuindo para diminuir sua morbimortalidade nas regiões endêmicas. Palavras-chave: Ascaridíase maciça, migração errática, suboclusão intestinal, invasão das vias biliares, invasão da vesícula biliar. DOI: http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v4n4p102-107
ISSN:2179-5746