Summary: | Este artigo busca analisar as contribuições do Programa Residência Pedagógica (PRP/CAPES) à formação de licenciandos em Letras de uma instituição pública do interior paulista, bem como problematizar aspectos da parceria colaborativa entre universidade e escolas que têm fomentado discussões sobre a reformulação curricular do referido curso. Para isso, discutimos as concepções e princípios que embasam a formação docente inicial nessa instituição, apresentamos a proposta da primeira edição do programa e os desafios impostos pela pandemia para o desenvolvimento da segunda edição. Concluímos que a nova configuração dos estágios remotos evidenciou a importância de momentos presenciais para a constituição de identidades docentes. Ao mesmo tempo, favoreceu o engajamento dos estagiários com o próprio processo de aprendizado da docência e possibilitou uma maior interação com os preceptores, consolidando a parceria que vem sendo construída na última década.
|