Tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo Surgical management of left coronary ostial lesion

A experiência do InCór no tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo é de 11 pacientes, operados no período de janeiro de 1984 a julho de 1994. Oito pacientes eram do sexo feminino e 3 do sexo masculino, todos de cor branca, com idades de 39 a 68 anos (média de 53 anos). Dois...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ricardo Ribeiro Dias, Altamiro Ribeiro Dias, Marcelo B Jatene, Adib D Jatene
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 1995-09-01
Series:Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381995000300007
id doaj-86c9642f0ca7433dbf5bc78d644d544f
record_format Article
spelling doaj-86c9642f0ca7433dbf5bc78d644d544f2020-11-25T02:38:41ZengSociedade Brasileira de Cirurgia CardiovascularBrazilian Journal of Cardiovascular Surgery0102-76381678-97411995-09-01103154159Tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo Surgical management of left coronary ostial lesionRicardo Ribeiro DiasAltamiro Ribeiro DiasMarcelo B JateneAdib D JateneA experiência do InCór no tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo é de 11 pacientes, operados no período de janeiro de 1984 a julho de 1994. Oito pacientes eram do sexo feminino e 3 do sexo masculino, todos de cor branca, com idades de 39 a 68 anos (média de 53 anos). Dois pacientes eram assintomáticos, 2 apresentavam angina instável e os demais eram anginosos crônicos. Todos tinham lesão isolada de óstio coronário esquerdo de cerca de 90%. Os 11 pacientes foram operados com perfusão extracorpórea, através de aortotomia transversa posterior prolongada para artéria coronária esquerda até sua bifurcação. A artéria coronária esquerda era normal em todos os casos. Fez-se a ampliação do óstio com enxerto de veia safena do paciente em 8 casos e com enxerto de pericárdio bovino em 3 casos. A biopsia de aorta realizada próximo à obstrução apresentou infiltração mucóide inespecífica. Dez pacientes evoluíram bem no pós-operatório imediato. Um paciente submetido a cinecoronariografia no oitavo dia de pósoperatório, dado como normal, evoluiu com morte súbita cerca de 7 horas após o procedimento. A necropsia revelou trombo de 8 mm de diâmetro ao nível da ampliação e ateromatose de ramos coronários. Ocorreu outro óbito, dado como hepatite, nove meses após a operação. Os demais pacientes apresentam-se clinicamente bem, num período de seis meses a dez anos de evolução. Os resultados obtidos sugerem que a modalidade técnica cirúrgica empregada para a ampliação do óstio coronário esquerdo é boa, com mortalidade hospitalar aceitável (9%)<br>The experience of the Heart Institute of the University of Sao Paulo with surgical management of left coronary ostial lesions was made of 11 patients. They were operated on from January 1984 to July 1994. Eight of them were female, 3 were male. They were of white race. The ages ranged from 39 to 68 years old (mean 53). Two patients were asymptomatic, 2 were with unstable angina and the others with chronic angina. All of them had ostial stenosis of 90% or more. They were operated on with cardio-pulmonary bypass, posterial oblique aortotomy prolonged through the left main coronary artery. The ostioplasty was made with saphenous vein patch in 8 cases and with gluteraldehyde preserved xenopericardial patch in 3 cases. The aortic root biopsies showed inespecif mucoid infiltrations in all studied cases. All patients were angiografically studied 2 weeks after surgery. The ostial angioplasty were opened widely in all cases. One patient died 7 hours after angiografic study, and the necropy revealed a large thrombus of 8 mm inside of the left ostioplasty. One patient died 9 months later, with a diagnosis of hepatitis. The other 9 patients have been followed up from 6 months to 10 years, and are all free of angina and doing well. The results take us to believe that the surgical technique is applicable to this kind of stenosis, with good resultshttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381995000300007Óstio coronárioCoronary ostium
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Ricardo Ribeiro Dias
Altamiro Ribeiro Dias
Marcelo B Jatene
Adib D Jatene
spellingShingle Ricardo Ribeiro Dias
Altamiro Ribeiro Dias
Marcelo B Jatene
Adib D Jatene
Tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo Surgical management of left coronary ostial lesion
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
Óstio coronário
Coronary ostium
author_facet Ricardo Ribeiro Dias
Altamiro Ribeiro Dias
Marcelo B Jatene
Adib D Jatene
author_sort Ricardo Ribeiro Dias
title Tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo Surgical management of left coronary ostial lesion
title_short Tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo Surgical management of left coronary ostial lesion
title_full Tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo Surgical management of left coronary ostial lesion
title_fullStr Tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo Surgical management of left coronary ostial lesion
title_full_unstemmed Tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo Surgical management of left coronary ostial lesion
title_sort tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo surgical management of left coronary ostial lesion
publisher Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
series Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
issn 0102-7638
1678-9741
publishDate 1995-09-01
description A experiência do InCór no tratamento cirúrgico da lesão isolada de óstio coronário esquerdo é de 11 pacientes, operados no período de janeiro de 1984 a julho de 1994. Oito pacientes eram do sexo feminino e 3 do sexo masculino, todos de cor branca, com idades de 39 a 68 anos (média de 53 anos). Dois pacientes eram assintomáticos, 2 apresentavam angina instável e os demais eram anginosos crônicos. Todos tinham lesão isolada de óstio coronário esquerdo de cerca de 90%. Os 11 pacientes foram operados com perfusão extracorpórea, através de aortotomia transversa posterior prolongada para artéria coronária esquerda até sua bifurcação. A artéria coronária esquerda era normal em todos os casos. Fez-se a ampliação do óstio com enxerto de veia safena do paciente em 8 casos e com enxerto de pericárdio bovino em 3 casos. A biopsia de aorta realizada próximo à obstrução apresentou infiltração mucóide inespecífica. Dez pacientes evoluíram bem no pós-operatório imediato. Um paciente submetido a cinecoronariografia no oitavo dia de pósoperatório, dado como normal, evoluiu com morte súbita cerca de 7 horas após o procedimento. A necropsia revelou trombo de 8 mm de diâmetro ao nível da ampliação e ateromatose de ramos coronários. Ocorreu outro óbito, dado como hepatite, nove meses após a operação. Os demais pacientes apresentam-se clinicamente bem, num período de seis meses a dez anos de evolução. Os resultados obtidos sugerem que a modalidade técnica cirúrgica empregada para a ampliação do óstio coronário esquerdo é boa, com mortalidade hospitalar aceitável (9%)<br>The experience of the Heart Institute of the University of Sao Paulo with surgical management of left coronary ostial lesions was made of 11 patients. They were operated on from January 1984 to July 1994. Eight of them were female, 3 were male. They were of white race. The ages ranged from 39 to 68 years old (mean 53). Two patients were asymptomatic, 2 were with unstable angina and the others with chronic angina. All of them had ostial stenosis of 90% or more. They were operated on with cardio-pulmonary bypass, posterial oblique aortotomy prolonged through the left main coronary artery. The ostioplasty was made with saphenous vein patch in 8 cases and with gluteraldehyde preserved xenopericardial patch in 3 cases. The aortic root biopsies showed inespecif mucoid infiltrations in all studied cases. All patients were angiografically studied 2 weeks after surgery. The ostial angioplasty were opened widely in all cases. One patient died 7 hours after angiografic study, and the necropy revealed a large thrombus of 8 mm inside of the left ostioplasty. One patient died 9 months later, with a diagnosis of hepatitis. The other 9 patients have been followed up from 6 months to 10 years, and are all free of angina and doing well. The results take us to believe that the surgical technique is applicable to this kind of stenosis, with good results
topic Óstio coronário
Coronary ostium
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76381995000300007
work_keys_str_mv AT ricardoribeirodias tratamentocirurgicodalesaoisoladadeostiocoronarioesquerdosurgicalmanagementofleftcoronaryostiallesion
AT altamiroribeirodias tratamentocirurgicodalesaoisoladadeostiocoronarioesquerdosurgicalmanagementofleftcoronaryostiallesion
AT marcelobjatene tratamentocirurgicodalesaoisoladadeostiocoronarioesquerdosurgicalmanagementofleftcoronaryostiallesion
AT adibdjatene tratamentocirurgicodalesaoisoladadeostiocoronarioesquerdosurgicalmanagementofleftcoronaryostiallesion
_version_ 1724790244600971264