ANÁLISE SOBRE ORIENTAÇÕES POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Entendendo, na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais, as agendas governamentais como parte de uma estrutura social dinâmica que produz documentos políticos, que, de modo reflexivo, motivam processo educativo em alimentação, o objetivo da pesquisa que inspirou este artigo foi analisar as princip...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marina Noronha Costa do Nascimento, Maria Cláudia da Veiga Soares Carvalho, Shirley Donizete Prado
Format: Article
Language:English
Published: Josely Correa Koury 2017-06-01
Series:Demetra
Subjects:
Online Access:https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/demetra/article/view/28669
Description
Summary:Entendendo, na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais, as agendas governamentais como parte de uma estrutura social dinâmica que produz documentos políticos, que, de modo reflexivo, motivam processo educativo em alimentação, o objetivo da pesquisa que inspirou este artigo foi analisar as principais diretrizes e orientações políticas de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) presentes no Marco de referência de educação alimentar e nutricional para políticas públicas, utilizando o conceito de ideologia em sua relação com educação para fundamentar a discussão. O percurso metodológico adotado compreendeu a pesquisa documental e a análise documental, que possibilitaram sistematizar a avaliação do documento a partir das dimensões propostas por Cellard. O documento apresenta seus princípios e orientações para as práticas de EAN de modo idealizado, e simplificado, ainda que o tema seja denso e complexo. Foram analisados aspectos complexos de contradições inerentes ao processo educativo, como o uso de um discurso que se pretende transformador, fundamentado na educação libertadora freiriana, mas que não escapa de um aspecto “bancário”, quando reflete a intenção de moralizar práticas, regulando-as em um modelo que se quer ‘certo sobre um fazer EAN’ que tensiona com a realidade da desigualdade social perversa brasileira. DOI: 10.12957/demetra.2017.28669
ISSN:2238-913X