Summary: | Em períodos de crise sanitária grave como os de 1854-1856, 1899 e 1918, especialmente no Porto, onde cólera-morbo, peste bubónica, tifo exantemático, gripe pneumónica e varíola mataram percentagens elevadas da população, as imagens das epidemias na imprensa permitem-nos identificar os conhecimentos científicos num país considerado periférico, mas que dispunha de estudos e pessoal especializado no nível dos mais avançados da época. Uma base de dados de 6.700 notícias, artigos e anúncios revela-nos o conhecimento médico e farmacêutico da segunda metade do século XIX e início do XX, o modo como era transmitido e divulgado ao público e as soluções apresentadas pelas autoridades sanitárias. Um fator foi sempre salientado nas notícias e anúncios: a higiene.
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