SAMBA PAULISTA: CAIU DE PÉ É SAMBADOR, SAMBEIRO OU SAMBISTA?
O presente trabalho tem como objetivo central investigar a produção de sentidos e os registros da memória coletiva provenientes da escolha de duas unidades lexicais (sambeiro e sambador) em oposição à forma sambista. O corpus da pesquisa é constituído fundamentalmente de entrevistas livres realizada...
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Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo
2014-04-01
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doaj-88b860249bff4e749234ddbbe33398dd2020-11-25T01:06:28ZengGrupo de Estudos Linguísticos do Estado de São PauloRevista do GEL1806-49061984-591X2014-04-01101834153SAMBA PAULISTA: CAIU DE PÉ É SAMBADOR, SAMBEIRO OU SAMBISTA?Mario Santin Frugiuele0Universidade de São PauloO presente trabalho tem como objetivo central investigar a produção de sentidos e os registros da memória coletiva provenientes da escolha de duas unidades lexicais (sambeiro e sambador) em oposição à forma sambista. O corpus da pesquisa é constituído fundamentalmente de entrevistas livres realizadas com praticantes de uma manifestação cultural conhecida como Samba Rural Paulista (ANDRADE, 1937), em que é possível constatar a preferência pelo uso das unidades sambeiro e sambador. Para procedermos à análise dos dados coletados, utilizamos como pressupostos teóricos recortes feitos nas áreas da Dialetologia, Geolinguística e Análise do Discurso de linha francesa, além de outros campos como a Terminologia, a Sociolinguística, e a Lexicologia. Os resultados deste trabalho expõem uma distinção significativa entre a escolha lexical feita por participantes de modalidades específicas de samba, sendo possível estabelecer oposições entre o samba atualmente desenvolvido em todo Brasil, altamente influenciado pelo ritmo procedente do Rio de Janeiro, à secular prática dos sambadores e sambeiros paulistas de outrora. Outrossim, o presente estudo revela, por meio da prática discursiva, a memória coletiva na qual estão inscritos os locutores, permitindo um entendimento mais adequado das diferenças e limites atuantes entre os tipos de samba citados.https://revistadogel.emnuvens.com.br/rg/article/view/12Pesquisa DialetalAnálise do DiscursoLéxicoSamba Rural PaulistaSamba de BumboCultura Caipira. |
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Mario Santin Frugiuele |
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O presente trabalho tem como objetivo central investigar a produção de sentidos e os registros da memória coletiva provenientes da escolha de duas unidades lexicais (sambeiro e sambador) em oposição à forma sambista. O corpus da pesquisa é constituído fundamentalmente de entrevistas livres realizadas com praticantes de uma manifestação cultural conhecida como Samba Rural Paulista (ANDRADE, 1937), em que é possível constatar a preferência pelo uso das unidades sambeiro e sambador. Para procedermos à análise dos dados coletados, utilizamos como pressupostos teóricos recortes feitos nas áreas da Dialetologia, Geolinguística e Análise do Discurso de linha francesa, além de outros campos como a Terminologia, a Sociolinguística, e a Lexicologia. Os resultados deste trabalho expõem uma distinção significativa entre a escolha lexical feita por participantes de modalidades específicas de samba, sendo possível estabelecer oposições entre o samba atualmente desenvolvido em todo Brasil, altamente influenciado pelo ritmo procedente do Rio de Janeiro, à secular prática dos sambadores e sambeiros paulistas de outrora. Outrossim, o presente estudo revela, por meio da prática discursiva, a memória coletiva na qual estão inscritos os locutores, permitindo um entendimento mais adequado das diferenças e limites atuantes entre os tipos de samba citados. |
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