Disfunção Erétil Após Prostatectomia Radical

A disfunção erétil (DE) é uma complicação bem conhecida decorrente de cirurgias pélvicas. A procura de ótima qualidade de vida pós-operatória tem sido cada vez mais importante e a DE pode ter um profundo efeito nesta. A incidência do cancro da próstata continua a aumentar, o diagnóstic...

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Main Authors: João Vasco Barreira, Gil Falcão, Anuraj Parmanande, Francisco Fernandes, Nuno Louro
Format: Article
Language:English
Published: José de Mello Saúde 2019-12-01
Series:Gazeta Médica
Subjects:
Online Access:http://www.gazetamedica.com/index.php/gazeta/article/view/280
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spelling doaj-88cbe4671c354c62b04ef3e303fb3d072020-11-25T02:39:20ZengJosé de Mello SaúdeGazeta Médica2183-81352184-06282019-12-016410.29315/gm.v6i4.280Disfunção Erétil Após Prostatectomia RadicalJoão Vasco Barreira0Gil Falcão1Anuraj Parmanande2Francisco Fernandes3Nuno Louro4Igual Contribuição. Medical Oncology Department – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, Lisboa, Portugal.Igual Contribuição. Urology Department – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, Lisboa, Portugal.Medical Oncology Department – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, Lisboa, Portugal.Urology Department – Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, Lisboa, Portugal.Urology Department – Centro Hospitalar Universitário Porto, Porto, Portugal. A disfunção erétil (DE) é uma complicação bem conhecida decorrente de cirurgias pélvicas. A procura de ótima qualidade de vida pós-operatória tem sido cada vez mais importante e a DE pode ter um profundo efeito nesta. A incidência do cancro da próstata continua a aumentar, o diagnóstico tende a ser feito em estádios mais precoces de doença, e um maior número de homens acaba por ser submetido a terapêuticas com intenção curativa, nomeadamente a prostatectomia radical (PR). A patofisiologia da DE pós PR envolve três fatores major: lesão neural, lesão vascular e danos no músculo liso corporal. Consequentemente, a recuperação da função erétil (FE) está dependente do grau e reversibilidade dessas lesões.  Concomitantemente ao acentuado avanço cirúrgico, também o tratamento da DE mudou drasticamente ao longo dos anos. O conceito de reabilitação peniana precoce após PR ocorreu na década de 1990. A profilaxia farmacológica com fármacos orais ou intracavernosos, bem como o uso de outros dispositivos, podem ter um papel crescente nas estratégias terapêuticas que visem a preservaçã o da FE pós-operatória.  Novos desenvolvimentos baseados em pressupostos interessantes requerem estudo a longo prazo. Focar a atenção sobre esta temática permitirá conhecer as vantagens das diversas opções terapêuticas, bem como uma sistematização dos conhecimentos nesta área e consequente contributo para uma melhor prática clínica. http://www.gazetamedica.com/index.php/gazeta/article/view/280Disfunção ErétilNeoplasias da PróstataProstatectomia
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