EVOLUÇÃO DO RELEVO EM ÁREAS DE TRÍPLICE DIVISOR DE ÁGUAS REGIONAL - O CASO DO PLANALTO DE SANTA CATARINA: ANÁLISE DA REDE HIDROGRÁFICA

<p class="western">No Planalto interior de Santa Catarina se localiza o tríplice divisor hidrográfico entre as três principais bacias hidrográficas da região sul do Brasil: Uruguai, Paraná (Iguaçu) e Itajaí. Considerando-se que a evolução do relevo em áreas de tríplice divisor region...

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Main Authors: Michael Vinicius de Sordi, André Augusto Rodrigues Salgado, Julio Cesar Paisani
Format: Article
Language:English
Published: União da Geomorfologia Brasileira 2015-09-01
Series:Revista Brasileira de Geomorfologia
Subjects:
Online Access:http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/653
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spelling doaj-896ad7ab3ac544d6b4481ee255b097692021-09-28T18:05:44ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642015-09-0116310.20502/rbg.v16i3.653339EVOLUÇÃO DO RELEVO EM ÁREAS DE TRÍPLICE DIVISOR DE ÁGUAS REGIONAL - O CASO DO PLANALTO DE SANTA CATARINA: ANÁLISE DA REDE HIDROGRÁFICAMichael Vinicius de Sordi0André Augusto Rodrigues Salgado1Julio Cesar Paisani2Universidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)/Campus Francisco Beltrão<p class="western">No Planalto interior de Santa Catarina se localiza o tríplice divisor hidrográfico entre as três principais bacias hidrográficas da região sul do Brasil: Uruguai, Paraná (Iguaçu) e Itajaí. Considerando-se que a evolução do relevo em áreas de tríplice divisor regional está intimamente relacionada a dinâmica erosiva dos cursos fluviais, o presente trabalho investiga a importância dos processos de dissecação do relevo e de capturas fluviais para a configuração do relevo dessa região. Para tanto, foram aplicadas técnicas morfométricas (relação declividade-extensão (RDE), perfis topográficos longitudinais) e morfológicas (análises de fotografias aéreas e dados de radar SRTM), na área do tríplice divisor Itajaí/Paraná (Iguaçu)/Uruguai no Planalto de Santa Catarina. Os resultados permitiram estabelecer uma hierarquização do grau de dissecação: (i) áreas pertencentes à bacia hidrográfica do rio Itajaí são as mais dissecadas, com maior amplitude altimétrica, maior densidade de drenagem e nível de base mais baixo; os perfis são mais íngremes e os valores de RDE elevados; (ii) porções menos dissecadas, de baixa amplitude altimétrica e densidade drenagem e nível de base mais elevado pertencem bacia hidrográfica do rio Paraná (Iguaçu); os perfis topográficos são mais suaves e os valores de RDE mais baixos e (iii) áreas pertencentes à bacia hidrográfica do rio Uruguai, apresentam níveis de dissecação, amplitude altimétrica e densidade de drenagem intermediários, assim como seus perfis e os valores de RDE. Deste modo, o principal processo de evolução do relevo regional é a erosão diferencial entre as bacias hidrográficas que, graças a erosão remontante dos afluentes do rio Itajaí, rebaixam todo o relevo e capturam áreas pertencentes às bacias hidrográficas interiores – do rio Paraná e rio Uruguai – que também capturam áreas entre si.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/653evolução do relevocapturas fluviaisplanalto de santa catarina
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2236-5664
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description <p class="western">No Planalto interior de Santa Catarina se localiza o tríplice divisor hidrográfico entre as três principais bacias hidrográficas da região sul do Brasil: Uruguai, Paraná (Iguaçu) e Itajaí. Considerando-se que a evolução do relevo em áreas de tríplice divisor regional está intimamente relacionada a dinâmica erosiva dos cursos fluviais, o presente trabalho investiga a importância dos processos de dissecação do relevo e de capturas fluviais para a configuração do relevo dessa região. Para tanto, foram aplicadas técnicas morfométricas (relação declividade-extensão (RDE), perfis topográficos longitudinais) e morfológicas (análises de fotografias aéreas e dados de radar SRTM), na área do tríplice divisor Itajaí/Paraná (Iguaçu)/Uruguai no Planalto de Santa Catarina. Os resultados permitiram estabelecer uma hierarquização do grau de dissecação: (i) áreas pertencentes à bacia hidrográfica do rio Itajaí são as mais dissecadas, com maior amplitude altimétrica, maior densidade de drenagem e nível de base mais baixo; os perfis são mais íngremes e os valores de RDE elevados; (ii) porções menos dissecadas, de baixa amplitude altimétrica e densidade drenagem e nível de base mais elevado pertencem bacia hidrográfica do rio Paraná (Iguaçu); os perfis topográficos são mais suaves e os valores de RDE mais baixos e (iii) áreas pertencentes à bacia hidrográfica do rio Uruguai, apresentam níveis de dissecação, amplitude altimétrica e densidade de drenagem intermediários, assim como seus perfis e os valores de RDE. Deste modo, o principal processo de evolução do relevo regional é a erosão diferencial entre as bacias hidrográficas que, graças a erosão remontante dos afluentes do rio Itajaí, rebaixam todo o relevo e capturam áreas pertencentes às bacias hidrográficas interiores – do rio Paraná e rio Uruguai – que também capturam áreas entre si.</p>
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