Função de publicização do acompanhamento terapêutico: a produção do comum na clínica
Este artigo discute o Acompanhamento Terapêutico (AT) como dispositivo clínico-político e suas implicações na atenção à saúde mental no contexto da Reforma Psiquiátrica no Brasil. O AT surgiu num movimento de desinstitucionalização da loucura, tomando a cidade como campo de experimentação e inserind...
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Associação Brasileira de Psicologia Social
2013-01-01
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Series: | Psicologia & Sociedade |
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doaj-89eb62fce9b14f10ab6910d2a61590ac2020-11-25T00:56:29ZspaAssociação Brasileira de Psicologia SocialPsicologia & Sociedade1807-03102013-01-0125spe210811610.1590/S0102-71822013000600014S0102-71822013000600014Função de publicização do acompanhamento terapêutico: a produção do comum na clínicaLaura Lamas Martins Gonçalves0Regina Duarte Benevides de Barros1Universidade Estadual de CampinasUniversidade Federal FluminenseEste artigo discute o Acompanhamento Terapêutico (AT) como dispositivo clínico-político e suas implicações na atenção à saúde mental no contexto da Reforma Psiquiátrica no Brasil. O AT surgiu num movimento de desinstitucionalização da loucura, tomando a cidade como campo de experimentação e inserindo-se para além dos estabelecimentos de saúde. Esse dispositivo realiza uma "clínica sem muros", problematizando a um só tempo a doença mental e a sua relação com os espaços urbanos, interrogando radicalmente as práticas manicomiais. Acompanhando o dispositivo em suas variações e em sua articulação com a rede de saúde mental brasileira, atentamos para algumas funções que o dispositivo AT opera. A partir de tais funções, o AT comparece como um mobilizador de forças capazes de consolidar um estatuto público para a clínica.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822013000600014&lng=en&tlng=enacompanhamento terapêuticoreforma psiquiátricaprodução do comum |
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Este artigo discute o Acompanhamento Terapêutico (AT) como dispositivo clínico-político e suas implicações na atenção à saúde mental no contexto da Reforma Psiquiátrica no Brasil. O AT surgiu num movimento de desinstitucionalização da loucura, tomando a cidade como campo de experimentação e inserindo-se para além dos estabelecimentos de saúde. Esse dispositivo realiza uma "clínica sem muros", problematizando a um só tempo a doença mental e a sua relação com os espaços urbanos, interrogando radicalmente as práticas manicomiais. Acompanhando o dispositivo em suas variações e em sua articulação com a rede de saúde mental brasileira, atentamos para algumas funções que o dispositivo AT opera. A partir de tais funções, o AT comparece como um mobilizador de forças capazes de consolidar um estatuto público para a clínica. |
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