Left atrial deformation analysis by speckle tracking echocardiography to predict exercise capacity after myocardial infarction

• Main Authors: Ricardo Fontes-Carvalho, Francisco Sampaio, Madalena Teixeira, Catarina Ruivo, José Ribeiro, Ana Azevedo, Adelino Leite-Moreira, Vasco Gama Ribeiro
• Format: Article
• Language: English
• Published: Elsevier 2018-10-01
• Series: Revista Portuguesa de Cardiologia (English Edition)
• Online Access: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2174204918303520

Introduction: Left atrial (LA) size and function are associated with outcome after myocardial infarction (MI). In this study we aimed to assess the impact of LA function as a predictor of exercise capacity through speckle tracking echocardiography. Methods: A total of 94 patients (mean age 54.8±11.0 years; 82% male) were enrolled one month after MI. Echocardiography was used to assess LA volumes and various indices of LA conduit, contraction and reservoir function. LA deformation was assessed by two-dimensional speckle tracking to calculate strain and strain rate at different phases of the cardiac cycle. Exercise capacity was assessed by oxygen uptake (VO2) on cardiopulmonary exercise testing. Results: Increased LA volumes, especially LA volume before atrial contraction, were correlated with reduced peak VO2 and reduced VO2 at anaerobic threshold. Decreased peak VO2 was associated with reduced LA conduit function (ρ=0.24; p=0.02), but not with LA booster function (ρ=-0.07; p=0.53). Lower peak atrial longitudinal strain was associated with worse exercise capacity (ρ=0.24; p=0.02). Conclusions: After MI, increased LA volumes were markers of decreased functional capacity that was associated with decreased LA conduit function, but not with LA contractile function. In these patients, LA longitudinal strain analysis may be useful to predict reduced exercise capacity. Resumo: Introdução: As dimensões e a função da aurícula esquerda (AE) são determinantes independentes de prognóstico após enfarte do miocárdio (EAM). Neste estudo pretendemos avaliar o impacto da função da AE, avaliada por speckle tracking, enquanto preditor da capacidade funcional. Métodos: Foram incluídos 94 doentes consecutivos (idade média: 54,8±11,0; 82% sexo masculino) um mês após o EAM. Os volumes da AE e os índices de função de condução, contração e reservatório da AE foram avaliados por ecocardiografia. O strain da AE foi avaliado por speckle tracking 2D ao longo das várias fases do ciclo cardíaco. A capacidade funcional foi avaliada por prova de esforço cardiopulmonar com avaliação do consumo de O2 (VO2). Resultados: Os volumes da AE, especialmente o volume antes da contração auricular, correlacionaram-se com menor VO2 pico e menor VO2 no limiar anaeróbio. A diminuição do VO2 pico associou-se a menor função de condução (ρ=0.24; p=0.02), mas não com a função de contração da AE (ρ=-0.07; p=0,53). A capacidade funcional correlacionou-se com o strain longitudinal global da AE (ρ=0,24; p=0.02). Conclusões: Após EAM, os volumes da AE são preditores de diminuição da capacidade funcional. Esta associou-se principalmente à diminuição da função de condução da AE, mas não com a função de contração. Além disso, a análise do strain longitudinal global da AE pode ser útil enquanto preditor da capacidade de exercício nestes doentes. Keywords: Left atrium, Left atrial function, Speckle-tracking imaging, Palavras-chave: Aurícula esquerda, Função auricular esquerda, Imagem de speckle tracking