Summary: | A partir da reforma psiquiátrica, pretendeu-se conhecer o contexto familiar após a desospitalização do sujeito com transtornos mentais, e como a reabilitação psicossocial tem se articulado nesse processo. Foram entrevistadas cinco pessoas, familiares de sujeitos com transtornos mentais atendidos em um CAPS, e foi utilizada a metodologia qualitativa com análise temática. A coleta dos dados se deu através de entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontaram limitações nas trocas sociais e o CAPS como única referência social e de tratamento. Nas trocas materiais, os sujeitos não possuem trabalho com valor social, e nas trocas afetivas, verificaram-se características da desospitalização sobrecarregando os familiares. Mesmo assim, esses se mostram favoráveis a esse processo. Contudo, existe a necessidade de construção e ampliação da rede de apoio social.
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