Summary: | Este artigo procurou, a partir do filme “Araguaia: Campo Sagrado” (2011) realizar uma hermenêutica das narrativas dos atores sociais – camponeses – com o enfoque da produção da memória sobre a Guerrilha do Araguaia. Para elaboração da pesquisa, foi necessária a abordagem sobre a memória trabalhada por Le Goff (2011) e Pollak (1989) para que se tenha uma perspectiva sobre a memória coletiva produzida. Utilizando-se da hermenêutica proposta por Gadamer (1999) buscou compreender essas narrativas falas dos sujeitos presentes no filme, tentando entende-las inclusive na perspectiva contemporânea. Problematizou a opressão aos camponeses e guerrilheiros na região de Xambioá e povoados às margens do Rio Araguaia no Tocantins e no Pará, durante o confronto da Guerrilha do Araguaia. As memórias então produzidas são de medo, sofrimento e aversão ao regime instalado na época, bem como se depreende das falas dos sujeitos sociais entrevistados, que ainda traumas que foram vivenciados.
|