Modificações na técnica de digestibilidade in vitro para avaliar forragens de baixa qualidade Modification on technique for in vitro digestibility to assess low quality forage

Dois experimentos foram desenvolvidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para estudar modificações na técnica de digestibiüdade in vitro para avaliar forragens de baixa qualidade. O experimento I consistiu na determinação dos coeficientes de digestibilidade i...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Simone de David Antonio, Maria Beatriz Fernandez Gonçalves, Luis Maria Bonnecarrère Sanchez, Alfredo Acosta Backes, Lisiane Furtado da Silva
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Maria 1998-12-01
Series:Ciência Rural
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781998000400022
Description
Summary:Dois experimentos foram desenvolvidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para estudar modificações na técnica de digestibiüdade in vitro para avaliar forragens de baixa qualidade. O experimento I consistiu na determinação dos coeficientes de digestibilidade in vivo da matéria orgânica (MO), envolvendo 10 fenos de gramíneas tropicais e 2 palhas provenientes da colheita de grãos. No experimento II, determinaram-se os coeficientes de digestibilidade in vitro através da técnica proposta por TILLEY and TERRY (1963), tratamento M1- 48 horas de incubação com inóculo ruminal (fermentação microbiana) + 48 horas de incubação com pepsina (fermentação enzimática) e estudaram-se modificações sobre esta, denominadas: M2- prolongação no período de incubação (de 48h para 96h), com renovação do inóculo ruminal, após 48h de incubação, (adição de novo inóculo sobre a fase sólida das amostras, após centrifugação e desprezada a fase líquida); M3- 96h de incubação com inóculo ruminal, com reinoculação, após 48h de incubação, (adição de novo inóculo sobre as amostras, sem a centrifugação e retirada da fase líquida); M4- 96h de incubação com inóculo ruminal diluído, com renovação do inóculo; M5- 96h de incubação com inóculo ruminal diluído, com reinoculação; M6- 96h de incubação com inóculo ruminal, renovação do inóculo e prolongação no período de incubação com pepsina (de 48h para 72h) e M7- 96h de incubação com inóculo ruminal, reinoculação, digestão com pepsina de 72 horas. Foi efetuada a análise de correlação entre as médias dos coeficientes de digestibilidade in vivo e a digestibilidade in vitro das modificações, para todas as forragens e a análise de regressão sobre o tratamento que apresentou correlações altas e significativas. Pelos resultados obtidos, pode-se constatar que o método in vitro de TILLEY and TERRY (1963) não apresentou boa precisão para estimar a digestibilidade de forragens de baixo valor nutritivo e que, dentre as modificações testadas, a com 96h de fermentação com líquido de rúmen (LR), com reinoculação do LR após 48h de incubação + 48h com pepsina (M3), foi a que demonstrou melhor eficiência para estimativa da digestibilidade.<br>Two experiments were undertaken at the Department of Animal Science at UFSM in arder to study in vitro digestibility technique modifications to assess low quality forages. Experiment I consisted of organic matter (OM) in vivo digestibility coefficients estimation, involving 10 tropical grass hay and two grain harvest straws. On Experiment II, one determined the in vitro digestibility coefficients through the TILLEY and TERRY technique (1963), MJ treatment - 48 hours of incubation with ruminal liquor (microbian fermentation) + 48 hours of pepsin incubation (enzymatic fermentation) and one studied the modifications over this technique named as M2 - incubation period delay (from 48h to 96h), with ruminal liquor renewal after 48h of incubation (new ruminal liquor addition over the solidphase of the samples, after centrifugation and liquid phase disregard); M3 - 96h of incubation with ruminal liquor with reinoculation after 48h of incubation (new liquor addition over the samples, without the centrifugation and liquid phase withdrawai); M4 - 96h of incubation with diluted ruminal liquor, with liquor renewal; M5 - 96h of incubation with diluted ruminal liquor with reinoculation; M6 - 96h of incubation with ruminal liquor, liquor renewal and pepsin incubation period delay (from 48 h to 72h) and M7 - 96h of incubation with ruminal liquor, reinoculation, digestion with 72h pepsin. A correlation analysis was undertaken between in vivo digestibility coefficient means and in vitro digestibility from the modifications to overall forages and a regression analysis over the treatment that presented high and significant correlations. From the results that were determined one could find that TILLEY and TERRY (1963) in vitro method does not present good precision to estimate low nutritional value forage digestibility and that among the tested modifications that one with 96h of fermentation with ruminal liquor (LR), with LR reinoculation after 48h of incubation + 48h with pepsin (M3) was the one that demonstrated to have the best efficiency to estimate the digestibility.
ISSN:0103-8478
1678-4596