A intervenção de intelectuais na reforma educacional do governo militar: discursos e práticas nas escolas municipais de Curitiba
O artigo trata da intervenção de intelectuais da Universidade Federal do Paraná, no processo da reforma escolar proveniente da Lei 5692/71 e das implicações dessa lei, especialmente com relação à disciplina escolar de História, que passa a ser integrada a uma área de ensino, junto com a Geografia, c...
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Universidade Estadual de Londrina
2015-07-01
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Series: | Antíteses |
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Online Access: | http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/21017 |
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doaj-8f11b3847d2140fcbb47f88b8162018c2020-11-25T01:05:36ZengUniversidade Estadual de LondrinaAntíteses1984-33562015-07-0181524326810.5433/1984-3356.2015v8n15p24312083A intervenção de intelectuais na reforma educacional do governo militar: discursos e práticas nas escolas municipais de CuritibaIêda Viana0Universidade Tuiuti do ParanáO artigo trata da intervenção de intelectuais da Universidade Federal do Paraná, no processo da reforma escolar proveniente da Lei 5692/71 e das implicações dessa lei, especialmente com relação à disciplina escolar de História, que passa a ser integrada a uma área de ensino, junto com a Geografia, conforme o Parecer nº 853/71 do CFE, com a institucionalização dos Estudos Sociais no currículo do ensino de primeiro grau, nas escolas municipais de Curitiba, através de um projeto específico: <em>“Estudos Sociais a partir da longa duração”, </em>com a consultoria dos intelectuais. O objetivo geral foi investigar como se deu essa intervenção no processo reformador e seus resultados, ou seja, como o projeto foi difundido em seu discurso curricular e praticado na sala de aula, destacando permanências e transformações nesse campo de conhecimento escolar. A história oral e documentos escritos serviram de aporte metodológico para a pesquisa, cujos resultados revelam que nem sempre as estratégias políticas do governo militar (1964-1985) tiveram o êxito almejado e que a intervenção de intelectuais nesse processo pode ter servido para reforçar a manutenção de propostas conservadoras por tempo mais prolongado, embora introduzindo algumas mudanças.</p><p><strong> </strong></p><p> </p>http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/21017História da Educação. Reforma. Intelectuais. Estudos sociais. Práticas escolares. |
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Iêda Viana |
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O artigo trata da intervenção de intelectuais da Universidade Federal do Paraná, no processo da reforma escolar proveniente da Lei 5692/71 e das implicações dessa lei, especialmente com relação à disciplina escolar de História, que passa a ser integrada a uma área de ensino, junto com a Geografia, conforme o Parecer nº 853/71 do CFE, com a institucionalização dos Estudos Sociais no currículo do ensino de primeiro grau, nas escolas municipais de Curitiba, através de um projeto específico: <em>“Estudos Sociais a partir da longa duração”, </em>com a consultoria dos intelectuais. O objetivo geral foi investigar como se deu essa intervenção no processo reformador e seus resultados, ou seja, como o projeto foi difundido em seu discurso curricular e praticado na sala de aula, destacando permanências e transformações nesse campo de conhecimento escolar. A história oral e documentos escritos serviram de aporte metodológico para a pesquisa, cujos resultados revelam que nem sempre as estratégias políticas do governo militar (1964-1985) tiveram o êxito almejado e que a intervenção de intelectuais nesse processo pode ter servido para reforçar a manutenção de propostas conservadoras por tempo mais prolongado, embora introduzindo algumas mudanças.</p><p><strong> </strong></p><p> </p> |
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