Mulher: uma “classe desprivilegiada em alta conta”

Dos grupos desprivilegiados, a mulher ocupa uma posição no mínimo curiosa. Ao contrário dos demais, como os negros e homossexuais, ela é exaltada socialmente pela maternidade, beleza, divindade e virtude. Símbolo da liberdade e da igualdade na Europa, na América e na Ásia, ela está simultaneamente...

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Bibliographic Details
Main Author: Isabelle Anchieta
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de São Paulo (USP) 2011-12-01
Series:Plural
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/plural/article/view/74503
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spelling doaj-907dc232442e454c91927dc1768e4e8b2020-11-25T03:08:37ZspaUniversidade de São Paulo (USP)Plural0104-67212176-80992011-12-0118210.11606/issn.2176-8099.pcso.2011.7450374503Mulher: uma “classe desprivilegiada em alta conta”Isabelle Anchieta0Universidade de São Paulo Dos grupos desprivilegiados, a mulher ocupa uma posição no mínimo curiosa. Ao contrário dos demais, como os negros e homossexuais, ela é exaltada socialmente pela maternidade, beleza, divindade e virtude. Símbolo da liberdade e da igualdade na Europa, na América e na Ásia, ela está simultaneamente à margem de posições sociais de prestígio na vida política, no trabalho e na família, há mais de vinte séculos. Será que o poder feminino foi ou ainda é apenas simbólico? Mas, se as imagens e os símbolos são fundamentais ao poder, por que, no caso feminino, há uma separação entre a vida real e a vida simbólica? Para responder a essas questões, será aqui feita uma análise comparativa entre dois sociólogos: o canadense Erving Goffman, na obra L’arrangement des sexes (sem tradução para o português), publicada em 1977, e o francês Pierre Bourdieu, com a obra A dominação masculina, de 1998, além do diálogo com estudos feministas e historiadores do gênero. http://www.revistas.usp.br/plural/article/view/74503Mulherpoder femininoclasse desprivilegiada em alta contadiferenças negociadas.
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