Diagnóstico, psicopatologia e psicanálise de orientação lacaniana
Para abordar a questão do diagnóstico em psicopatologia na psicanálise de orientação lacaniana, o autor primeiro questiona a existência de uma psicopatologia psicanalitica, bem como a existência de uma especificidade para o diagnóstico psicanalítico. Desenvolve depois a noção de envoltório formal do...
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Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental
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doaj-9392167508a147019bfe793bc07a55eb2020-11-24T22:28:13ZengAssociação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia FundamentalRevista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental1984-038142294010.1590/1415-47142001002004S1415-47142001000200029Diagnóstico, psicopatologia e psicanálise de orientação lacanianaMárcio Peter de Souza LeitePara abordar a questão do diagnóstico em psicopatologia na psicanálise de orientação lacaniana, o autor primeiro questiona a existência de uma psicopatologia psicanalitica, bem como a existência de uma especificidade para o diagnóstico psicanalítico. Desenvolve depois a noção de envoltório formal do sintoma e de posição subjetiva como os eixos que orientam o diagnóstico na psicanálise lacaniana. A partir daí o autor aponta a existência de dois modelos clínicos em Lacan, o que impõe dois modelos diagnósticos: um primeiro, a clínica estrutural, e um segundo, a clínica borromeana. A clínica estrutural seria descontinuista e categorial e estaria fundada sobre a modalidade da oposição orientando-se em função da oposição da existência e não existência da função paterna. Esta clínica é tripartida entre neurose, psicose e perversão. A clínica borromeana tem a caraterística de não se referir às categorias nosológicas da psiquiatria clássica e funda-se na relação dos registros do Imaginário, do Simbólico e do Real, segundo as propriedades de figura topológica do nó Borromeano. Ela é uma clinica continuista e não categorial.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142001000200029&lng=en&tlng=enDiagnósticopsicopatologíaclínica estruturalclínica borromeana |
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Para abordar a questão do diagnóstico em psicopatologia na psicanálise de orientação lacaniana, o autor primeiro questiona a existência de uma psicopatologia psicanalitica, bem como a existência de uma especificidade para o diagnóstico psicanalítico. Desenvolve depois a noção de envoltório formal do sintoma e de posição subjetiva como os eixos que orientam o diagnóstico na psicanálise lacaniana. A partir daí o autor aponta a existência de dois modelos clínicos em Lacan, o que impõe dois modelos diagnósticos: um primeiro, a clínica estrutural, e um segundo, a clínica borromeana. A clínica estrutural seria descontinuista e categorial e estaria fundada sobre a modalidade da oposição orientando-se em função da oposição da existência e não existência da função paterna. Esta clínica é tripartida entre neurose, psicose e perversão. A clínica borromeana tem a caraterística de não se referir às categorias nosológicas da psiquiatria clássica e funda-se na relação dos registros do Imaginário, do Simbólico e do Real, segundo as propriedades de figura topológica do nó Borromeano. Ela é uma clinica continuista e não categorial. |
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