Gênero e manifestação de stress em hipertensos
Embora estudos sustentem maior vulnerabilidade ao stress na população feminina, há escassez de dados sobre a população de hipertensos. Realizou-se um estudo transversal para verificar a diferença na prevalência de sintomas de stress entre os gêneros, por meio da aplicação do Inventário de Sintomas d...
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Pontifícia Universidade Católica de Campinas
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doaj-99227818f35a45a68488242bce88e19b2020-11-25T02:18:43ZengPontifícia Universidade Católica de CampinasEstudos de Psicologia (Campinas)1982-0275281273410.1590/S0103-166X2011000100003S0103-166X2011000100003Gênero e manifestação de stress em hipertensosShana Hastenpflug Wottrich0Camila de Matos ÁvilaClenise Canello Machado1Silvia Goldmeier2Denise Dillenburg3Cristiana Palma KuhlMaria Cláudia Irigoyen4Katya Rigatto5Patrícia Pereira Ruschel6Universidade Federal de Santa MariaFundação Universitária de CardiologiaFundação Universitária de CardiologiaFundação Universitária de CardiologiaUniversidade São PauloFundação Universitária de CardiologiaFundação Universitária de CardiologiaEmbora estudos sustentem maior vulnerabilidade ao stress na população feminina, há escassez de dados sobre a população de hipertensos. Realizou-se um estudo transversal para verificar a diferença na prevalência de sintomas de stress entre os gêneros, por meio da aplicação do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp e de um questionário de dados sociodemográficos. Os resultados não mostram diferença estatisticamente significativa concernente à presença de sintomas de stress entre as amostras masculina (n=33) e feminina (n=70). Contudo, mais homens apresentaram escores na fase de resistência (60,6%), enquanto a fase de quase-exaustão preponderou entre as mulheres: 41,4% versus 15,2% dos homens. Considerando sintomas físicos e psicológicos no geral, independente de predominância de fase, as mulheres relataram ter significativamente mais sintomas psicológicos de stress nos escores referentes às fases de resistência, quase-exaustão e à fase de exaustão (p<0,05). Esses achados podem auxiliar no planejamento de abordagens de controle de stress.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2011000100003&lng=en&tlng=enStressGenderHypertension |
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Embora estudos sustentem maior vulnerabilidade ao stress na população feminina, há escassez de dados sobre a população de hipertensos. Realizou-se um estudo transversal para verificar a diferença na prevalência de sintomas de stress entre os gêneros, por meio da aplicação do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp e de um questionário de dados sociodemográficos. Os resultados não mostram diferença estatisticamente significativa concernente à presença de sintomas de stress entre as amostras masculina (n=33) e feminina (n=70). Contudo, mais homens apresentaram escores na fase de resistência (60,6%), enquanto a fase de quase-exaustão preponderou entre as mulheres: 41,4% versus 15,2% dos homens. Considerando sintomas físicos e psicológicos no geral, independente de predominância de fase, as mulheres relataram ter significativamente mais sintomas psicológicos de stress nos escores referentes às fases de resistência, quase-exaustão e à fase de exaustão (p<0,05). Esses achados podem auxiliar no planejamento de abordagens de controle de stress. |
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