Acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomial

O processo de Reforma Psiquiátrica em Aracaju-Sergipe, embora recente, é referência nacional. O município dispõe de uma rede de atenção em saúde mental bem estruturada (um CAPS I, um CAPS i/AD, um CAPS AD III, três CAPS III, quatro residências terapêuticas, assistência ambulatorial, retaguarda de um...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Michele de Freitas Faria de Vasconcelos, Dagoberto de Oliveira Machado, Manoel Mendonça Filho
Format: Article
Language:Spanish
Published: Associação Brasileira de Psicologia Social 2013-01-01
Series:Psicologia & Sociedade
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822013000600013&lng=en&tlng=en
id doaj-99446b32c865416b93794381263d1e10
record_format Article
spelling doaj-99446b32c865416b93794381263d1e102020-11-25T03:25:12ZspaAssociação Brasileira de Psicologia SocialPsicologia & Sociedade1807-03102013-01-0125spe29510710.1590/S0102-71822013000600013S0102-71822013000600013Acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomialMichele de Freitas Faria de Vasconcelos0Dagoberto de Oliveira Machado1Manoel Mendonça Filho2Universidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal de SergipeUniversidade Federal de SergipeO processo de Reforma Psiquiátrica em Aracaju-Sergipe, embora recente, é referência nacional. O município dispõe de uma rede de atenção em saúde mental bem estruturada (um CAPS I, um CAPS i/AD, um CAPS AD III, três CAPS III, quatro residências terapêuticas, assistência ambulatorial, retaguarda de uma urgência mental e do SAMU, articulação do cuidado com Atenção Básica) e alicerçada nos princípios do SUS e da Luta Antimanicomial. Mas quando esse processo começa a se desprender dos fluxos que justificaram sua institucionalidade, sem expressivas participações de movimentos sociais, sobressaindo-se desejos de conservação entre gestores, trabalhadores, usuários, comunidade, entre todos nós, poder-se-ia considerar indicativos de uma institucionalização da Reforma Psiquiátrica? Este artigo discute modos de resistir à institucionalização, destacando a estratégia clínico-política do Acompanhamento Terapêutico, transmutando limites em desafios. Sair, pensar saídas, pensar uma clínica da experimentação, uma forma de conhecer encarnada, um trabalho terapêutico exposto à vida, eis o nosso objetivo.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822013000600013&lng=en&tlng=ensaúde mentalreforma psiquiátricainstitucionalizaçãoclínicaacompanhamento terapêutico
collection DOAJ
language Spanish
format Article
sources DOAJ
author Michele de Freitas Faria de Vasconcelos
Dagoberto de Oliveira Machado
Manoel Mendonça Filho
spellingShingle Michele de Freitas Faria de Vasconcelos
Dagoberto de Oliveira Machado
Manoel Mendonça Filho
Acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomial
Psicologia & Sociedade
saúde mental
reforma psiquiátrica
institucionalização
clínica
acompanhamento terapêutico
author_facet Michele de Freitas Faria de Vasconcelos
Dagoberto de Oliveira Machado
Manoel Mendonça Filho
author_sort Michele de Freitas Faria de Vasconcelos
title Acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomial
title_short Acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomial
title_full Acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomial
title_fullStr Acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomial
title_full_unstemmed Acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomial
title_sort acompanhamento terapêutico e reforma psiquiátrica: questões, tensões e experimentações de umaclínica antimanicomial
publisher Associação Brasileira de Psicologia Social
series Psicologia & Sociedade
issn 1807-0310
publishDate 2013-01-01
description O processo de Reforma Psiquiátrica em Aracaju-Sergipe, embora recente, é referência nacional. O município dispõe de uma rede de atenção em saúde mental bem estruturada (um CAPS I, um CAPS i/AD, um CAPS AD III, três CAPS III, quatro residências terapêuticas, assistência ambulatorial, retaguarda de uma urgência mental e do SAMU, articulação do cuidado com Atenção Básica) e alicerçada nos princípios do SUS e da Luta Antimanicomial. Mas quando esse processo começa a se desprender dos fluxos que justificaram sua institucionalidade, sem expressivas participações de movimentos sociais, sobressaindo-se desejos de conservação entre gestores, trabalhadores, usuários, comunidade, entre todos nós, poder-se-ia considerar indicativos de uma institucionalização da Reforma Psiquiátrica? Este artigo discute modos de resistir à institucionalização, destacando a estratégia clínico-política do Acompanhamento Terapêutico, transmutando limites em desafios. Sair, pensar saídas, pensar uma clínica da experimentação, uma forma de conhecer encarnada, um trabalho terapêutico exposto à vida, eis o nosso objetivo.
topic saúde mental
reforma psiquiátrica
institucionalização
clínica
acompanhamento terapêutico
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822013000600013&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT micheledefreitasfariadevasconcelos acompanhamentoterapeuticoereformapsiquiatricaquestoestensoeseexperimentacoesdeumaclinicaantimanicomial
AT dagobertodeoliveiramachado acompanhamentoterapeuticoereformapsiquiatricaquestoestensoeseexperimentacoesdeumaclinicaantimanicomial
AT manoelmendoncafilho acompanhamentoterapeuticoereformapsiquiatricaquestoestensoeseexperimentacoesdeumaclinicaantimanicomial
_version_ 1724598356937801728