Summary: | A colheita de madeira contribui com os custos operacionais da madeira posta na indústria, sendo necessária a busca por ferramentas que auxiliem no planejamento das operações para otimizar os recursos disponíveis e reduzir tais custos. Considerando que a produtividade do processador florestal é influenciada pelo volume individual das árvores, e que é possível ajustar modelos geoestatístico com dados do inventário florestal, supõem-se que é possível realizar a modelagem da produtividade do processador florestal por meio de geoestatística. Neste contexto, objetivou-se realizar o microplanejamento da colheita de madeira por meio de modelagem geoestatística. O estudo foi realizado em uma empresa florestal localizada em Telêmaco Borba, Paraná, Brasil. O povoamento florestal avaliado era composto de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden, com 7 anos de idade, submetido ao regime de corte raso. A coleta de dados foi realizada por meio de inventário florestal e estudo de tempos e movimentos. Com os resultados obtidos, ajustou-se um modelo para a estimativa da produtividade da máquina em função do volume individual das árvores, sendo extrapolado para os dados de volume médio individual de cada parcela. Em seguida, realizou-se a modelagem geoestatística. O melhor modelo ajustado foi o circular, com uma dependência espacial moderada. Portanto, pode-se afirmar que é possível utilizar a modelagem geoestatística como uma ferramenta inovadora no microplanejamento das operações de colheita da madeira, podendo futuramente ser testada com outras variáveis dendrométricas do povoamento, a fim de melhorar os parâmetros da modelagem geoestatística.
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