Acesso e uso racional de medicamentos para hipertensão na atenção primária à saúde
Objetivo: Analisar o acesso aos medicamentos e fatores associados ao seu uso por usuários hipertensos na Atenção Primária em Saúde. Métodos: Estudo observacional, descritivo e de corte transversal, tendo como instrumento para coleta um questionário validado que abordou o acesso aos medicamentos e os...
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Universidade de Fortaleza
2020-10-01
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doaj-9b257e9ec9af43d19d0c50489ebd251a2020-11-25T03:57:08ZporUniversidade de FortalezaRevista Brasileira em Promoção da Saúde1806-12302020-10-013311110.5020/18061230.2020.10732Acesso e uso racional de medicamentos para hipertensão na atenção primária à saúde Patrícia Sueli Lisboa Portilho Fernandes 0https://orcid.org/0000-0002-3868-9419Italla Maria Pinheiro Bezerra 1https://orcid.org/0000-0002-8604-587XJoseana Cerqueira de Carvalho Temer2https://orcid.org/0000-0002-6908-1799Luiz Carlos de Abreu 3https://orcid.org/0000-0002-7618-2109Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia Escola Superior de Ciências da Santa Casa de MisericórdiaEscola Superior de Ciências da Santa Casa de MisericórdiaEscola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia / Universidade Federal do Espírito Santo Objetivo: Analisar o acesso aos medicamentos e fatores associados ao seu uso por usuários hipertensos na Atenção Primária em Saúde. Métodos: Estudo observacional, descritivo e de corte transversal, tendo como instrumento para coleta um questionário validado que abordou o acesso aos medicamentos e os fatores que influenciam seu uso. Utilizaram-se as variáveis: sexo, idade, escolaridade, tempo de tratamento e quantidade de medicamentos anti-hipertensivos utilizada. Avaliou-se o uso dos medicamentos por 250 pacientes hipertensos, maiores de 18 anos, acompanhados pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família em Manhuaçu, Minas Gerais, Brasil. A coleta dos dados ocorreu em abril e maio de 2018. Utilizou-se o programa STATA, versão 15.1, para análise estatística. Apresentaram-se as variáveis em frequência absoluta e relativa, sendo realizado o teste qui-quadrado. Resultados: Identificou-se associação estatística entre o tempo de tratamento e a idade (p=0,006), entre o uso de medicamento no dia anterior e a idade (p=0,030) e entre o esquecimento do medicamento em viagens e o sexo (p=0,007). Em relação aos hábitos racionais, 91,2% (n=228) dos pacientes não pararam de tomar os medicamentos, mesmo sentindo a pressão controlada. Já 84,4% (n=211) dos participantes não sentiram incômodo por seguir corretamente o tratamento e 80,8% (n=202) não apresentaram descuidos na adesão ao tratamento farmacológico. Conclusão: Os usuários apresentaram acesso aos medicamentos e fazem o uso racional do mesmo, seguindo o tratamento apropriadamente, com bons hábitos. O número de fármacos utilizados não influenciou a continuidade do tratamento e o nível de escolaridade não apresentou associação estatística na utilização dos anti-hipertensivos.https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/10732assistência farmacêuticauso de medicamentoshipertensão |
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Objetivo: Analisar o acesso aos medicamentos e fatores associados ao seu uso por usuários hipertensos na Atenção Primária em Saúde. Métodos: Estudo observacional, descritivo e de corte transversal, tendo como instrumento para coleta um questionário validado que abordou o acesso aos medicamentos e os fatores que influenciam seu uso. Utilizaram-se as variáveis: sexo, idade, escolaridade, tempo de tratamento e quantidade de medicamentos anti-hipertensivos utilizada. Avaliou-se o uso dos medicamentos por 250 pacientes hipertensos, maiores de 18 anos, acompanhados pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família em Manhuaçu, Minas Gerais, Brasil. A coleta dos dados ocorreu em abril e maio de 2018. Utilizou-se o programa STATA, versão 15.1, para análise estatística. Apresentaram-se as variáveis em frequência absoluta e relativa, sendo realizado o teste qui-quadrado. Resultados: Identificou-se associação estatística entre o tempo de tratamento e a idade (p=0,006), entre o uso de medicamento no dia anterior e a idade (p=0,030) e entre o esquecimento do medicamento em viagens e o sexo (p=0,007). Em relação aos hábitos racionais, 91,2% (n=228) dos pacientes não pararam de tomar os medicamentos, mesmo sentindo a pressão controlada. Já 84,4% (n=211) dos participantes não sentiram incômodo por seguir corretamente o tratamento e 80,8% (n=202) não apresentaram descuidos na adesão ao tratamento farmacológico. Conclusão: Os usuários apresentaram acesso aos medicamentos e fazem o uso racional do mesmo, seguindo o tratamento apropriadamente, com bons hábitos. O número de fármacos utilizados não influenciou a continuidade do tratamento e o nível de escolaridade não apresentou associação estatística na utilização dos anti-hipertensivos. |
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