Psicologia e Direitos das Crianças e dos Adolescentes na Assistência Social

O presente artigo objetiva analisar a atuação dos psicólogos na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) para garantir os direitos de crianças e dos adolescentes. Participaram deste estudo seis gestores da Política Nacional de Assistência Social e onze profissionais de Psicologia. Para analisa...

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Main Authors: Orlando Júnior Viana Macêdo, Maria de Fátima Pereira Alberto
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Fortaleza 2019-02-01
Series:Revista Subjetividades
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/6362
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spelling doaj-9b2e0319cc144d138613bcaacaca87a82020-11-25T03:03:35ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772359-07772019-02-011839010310.5020/23590777.rs.v18i3.63624714Psicologia e Direitos das Crianças e dos Adolescentes na Assistência SocialOrlando Júnior Viana Macêdo0Maria de Fátima Pereira Alberto1Faculdade Santa Maria - FSMUniversidade Federal da Paraíba - UFPBO presente artigo objetiva analisar a atuação dos psicólogos na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) para garantir os direitos de crianças e dos adolescentes. Participaram deste estudo seis gestores da Política Nacional de Assistência Social e onze profissionais de Psicologia. Para analisar as entrevistas dos gestores, recorreu-se à análise de conteúdo e para analisar os dados oriundos das entrevistas com os profissionais de Psicologia, ao software Alceste. Dados empíricos revelaram, por parte dos gestores, uma concepção de que é papel da Psicologia uma atuação na Proteção Social Básica fundamentada em tecnologias oriundas de um modelo clínico individualizante; enquanto que, na Proteção Social Especial, é seu papel uma atuação pautada numa perspectiva psicossocial. A partir das falas dos profissionais de Psicologia, percebeu-se que, em sua atuação, eles se deparam com vários aspectos da Política Nacional de Assistência Social que limitam sua atuação profissional, a saber: despreparo dos gestores e dos outros técnicos; pouco envolvimento de alguns profissionais; e desarticulação da rede de assistência social. Os participantes do estudo destacam questões técnicas da atuação, ocultando a dimensão política, o que pode comprometer a contribuição da Psicologia na efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes.https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/6362psicologiaatuação do psicólogodireitos da criançaassistência social
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