Microalbuminúria em população não diabética como marcador precoce de nefropatia
Resumo Introdução: Anos antes da evolução para diabetes mellitus tipo II, o paciente pode conviver com um período chamado pré-diabetes. A patogênese envolvida no pré-diabetes é a resistência à insulina. Objetivo: Discutir a frequência de microalbuminúria em população não diabética, porém com risco...
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Sociedade Brasileira de Nefrologia
2016-06-01
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Series: | Brazilian Journal of Nephrology |
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doaj-9ba0ebebe74d407eacc5e94c1d02bf6a2020-11-25T00:37:42ZengSociedade Brasileira de NefrologiaBrazilian Journal of Nephrology2175-82392016-06-0138220320810.5935/0101-2800.20160029S0101-28002016000200203Microalbuminúria em população não diabética como marcador precoce de nefropatiaMarcos RodriguesCristiane Bitencourt DiasResumo Introdução: Anos antes da evolução para diabetes mellitus tipo II, o paciente pode conviver com um período chamado pré-diabetes. A patogênese envolvida no pré-diabetes é a resistência à insulina. Objetivo: Discutir a frequência de microalbuminúria em população não diabética, porém com risco metabólico aumentado, e avaliar a existência de correlação da microalbuminúria com dados do metabolismo glicídico. Métodos: Foram incluídos no estudo 132 pacientes não diabéticos que apresentassem um ou mais fatores de risco para alteração do metabolismo glicídico: hipertensão arterial; obesidade; parentes em primeiro grau com diabetes; indivíduos das etnias hispano-americanas, asiáticas e afro-americanas; mães de recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) ou que apresentaram diabetes gestacional; dosagens séricas em jejum de HDL colesterol 250 mg/dL. Resultados: A frequência de microalbuminúria anormal para o método ocorreu em 16%, havendo presença de menores valores de HDL-colesterol e clearance de creatinina nessa mesma população. Considerando a amostra como um todo houve correlação positiva da microalbuminúria com a creatinina sérica e com o ácido úrico. Conclusão: Nosso estudo sugere que a microalbuminúria seja avaliada como marcador de nefropatia incipiente em população não diabética com risco metabólico aumentado.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002016000200203&lng=en&tlng=enalbuminúriadiabetes mellitusestado pré-diabéticoinsuficiência renal crônica |
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Resumo Introdução: Anos antes da evolução para diabetes mellitus tipo II, o paciente pode conviver com um período chamado pré-diabetes. A patogênese envolvida no pré-diabetes é a resistência à insulina. Objetivo: Discutir a frequência de microalbuminúria em população não diabética, porém com risco metabólico aumentado, e avaliar a existência de correlação da microalbuminúria com dados do metabolismo glicídico. Métodos: Foram incluídos no estudo 132 pacientes não diabéticos que apresentassem um ou mais fatores de risco para alteração do metabolismo glicídico: hipertensão arterial; obesidade; parentes em primeiro grau com diabetes; indivíduos das etnias hispano-americanas, asiáticas e afro-americanas; mães de recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) ou que apresentaram diabetes gestacional; dosagens séricas em jejum de HDL colesterol 250 mg/dL. Resultados: A frequência de microalbuminúria anormal para o método ocorreu em 16%, havendo presença de menores valores de HDL-colesterol e clearance de creatinina nessa mesma população. Considerando a amostra como um todo houve correlação positiva da microalbuminúria com a creatinina sérica e com o ácido úrico. Conclusão: Nosso estudo sugere que a microalbuminúria seja avaliada como marcador de nefropatia incipiente em população não diabética com risco metabólico aumentado. |
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