Computed tomographic patterns of orbital cellulitis due to sinusitis Padrões tomográficos de celulite orbitária secundária à sinusite

PURPOSE: To describe the CT findings of orbital cellulitis due to sinusitis. METHODS: The records and CT scans of 45 consecutive patients with orbital cellulitis due to sinusitis treated at the Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto were analyzed by a radiologist and two orbital surgeons....

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Filipe José Pereira, Antonio Augusto Velasco e Cruz, Wilma Teresinha Anselmo-Lima, Jorge Elias Júnior
Format: Article
Language:English
Published: Conselho Brasileiro de Oftalmologia 2006-08-01
Series:Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492006000400011
Description
Summary:PURPOSE: To describe the CT findings of orbital cellulitis due to sinusitis. METHODS: The records and CT scans of 45 consecutive patients with orbital cellulitis due to sinusitis treated at the Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto were analyzed by a radiologist and two orbital surgeons. RESULTS: Three major types of CT changes were observed: diffuse fat infiltration, subperiosteal abscess and orbital abscess. Diffuse fat infiltration (characterized by an increased density of the extra- or intraconal fat) was seen in 11 patients (24.44%). A subperiosteal abscess was diagnosed in 28 patients (62.23%). A surgically proved orbital abscess was detected in 6 patients (13.33%). CONCLUSIONS: In all cases of orbital cellulitis due to sinusitis intraorbital changes can be detected by CT scans either as a diffuse infiltration of the orbital fat or as a detachment of the periorbita (subperiosteal abscess) or a true orbital abscess. Category I of Chandler orbital cellulitis classification (inflammatory edema) must be understood as a stage of a process that is already happening within the orbit and, as the term "preseptal cellulitis" means a palpebral infection, this designation should not be used to stage orbital cellulitis.<br>OBJETIVO: Descrever os achados tomográficos em celulites orbitárias secundárias à sinusite. MÉTODOS: Os prontuários e filmes tomográficos de 45 pacientes consecutivos com celulite orbitária secundária à sinusite tratados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto foram analisados por um radiologista e dois cirurgiões de órbita. RESULTADOS: Três principais tipos de alterações tomográficas foram observadas: infiltração difusa da gordura, abscesso subperiósteo e abscesso orbitário. Infiltração difusa da gordura (caracterizada por aumento da densidade da gordura extra ou intraconal) foi vista em 11 pacientes (24,44%). Abscesso subperiósteo foi diagnosticado em 28 pacientes (62,23%). Abscesso orbitário comprovado cirurgicamente foi detectado em 6 pacientes (13,33%). CONCLUSÕES: Em todos os casos de celulite orbitária secundária à sinusite foram detectadas mudanças intra-orbitárias na tomografia computadorizada: infiltração difusa da gordura orbitária, descolamento da periórbita (abscesso subperiósteo) ou abscesso orbitário verdadeiro. A categoria I da classificação de celulite orbitária de Chandler (edema inflamatório) deve ser entendida como estágio de um processo que já está ocorrendo dentro da órbita. Nesse sentido, a expressão "celulite pré-septal" que designa infecção palpebral não deve ser usada para nomear a categoria I da classificação de Chandler.
ISSN:0004-2749
1678-2925