Transplante de medula óssea em pediatria e transplante de cordão umbilical
O transplante de medula óssea tem sido utilizado em crianças, no tratamento de um crescente número de doenças hematológicas, malignas ou não, e nos tumores sólidos. A fonte de medula óssea, nesses casos, tem sido, na sua maioria, alogênica, incluindo doador relacionado HLA-idêntico; relacionado com...
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Universidade de São Paulo
2000-09-01
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doaj-a134f5adb84d4eda956d8a06f0dd29872020-11-25T02:44:19ZporUniversidade de São PauloMedicina0076-60462176-72622000-09-0133310.11606/issn.2176-7262.v33i3p241-263Transplante de medula óssea em pediatria e transplante de cordão umbilicalLuís Fernando S. Bouzas0Instituto Nacional do Câncer O transplante de medula óssea tem sido utilizado em crianças, no tratamento de um crescente número de doenças hematológicas, malignas ou não, e nos tumores sólidos. A fonte de medula óssea, nesses casos, tem sido, na sua maioria, alogênica, incluindo doador relacionado HLA-idêntico; relacionado com um antígeno HLA diferente; não aparentados, HLAidênticos; ou, em raras circunstâncias, relacionado com dois ou três antígenos HLA diferentes . As células do sangue do cordão umbilical e placentário (SCUP) têm sido consideradas para transplante alogênico, aparentado ou não, com resultados promissores. A relativa facilidade de obtenção, a flexibilidade quanto à compatibilidade HLA entre pacientes e doadores e a possibilidade de armazenamento em bancos de células são alguns dos fatores que têm contribuído para o desenvolvimento da técnica. Os pacientes tratados com tumores sólidos recebem, em sua maioria, transplantes autogênicos de medula ou de células de sangue periférico. As complicações dos transplantes continuam a incluir a toxicidade precoce ou tardia dos regimes de condicionamento, doença de enxerto-contra-hospedeiro aguda e crônica, infecções, imunodeficiência prolongada e recidiva da doença de base. Com o aumento do tempo da sobrevida, principalmente na faixa etária pediátrica, existe uma grande preocupação com os efeitos colaterais tardios, que comprometem os resultados, no que diz respeito à qualidade de vida, alterações orgânicas debilitantes e distúrbios neuropsicossociais incapacitantes. As constantes pesquisas, desenvolvidas nessa área, continuarão a contribuir com métodos que diminuam as complicações pós-transplante, aumentando a sobrevida dos submetidos a transplantes, tanto de forma quantitativa, como qualitativa. http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/7693Transplante de Medula Óssea. Cordão Umbilical. Pediatria. Transplante Celular. |
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